abc+

CONFLITO NO ORIENTE MÉDIO

Segundo voo de repatriação de brasileiros decola de Beirute com destino a São Paulo

Nesta segunda leva da operação Raízes do Cedro, 227 passageiros, incluindo 49 crianças, voltam ao País, segundo o governo federal

ico ABCMais.com azul
Publicado em: 07/10/2024 às 20h:06 Última atualização: 07/10/2024 às 20h:06
Publicidade

Decolou nesta segunda-feira (7), de Beirute, o segundo voo de repatriação de brasileiros que estão no Líbano. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), a aeronave KC-30 partiu da capital libanesa às 12h30 (no horário de Brasília) e deverá pousar na Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos (SP), às 7h30 de terça-feira (8), após uma parada técnica em Lisboa.

KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB)  | abc+



KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB)

Foto: Sargento Viegas/ FAB

Nesta segunda leva da operação Raízes do Cedro, 227 passageiros, incluindo 49 crianças, voltam ao País, segundo o governo federal. Também foram embarcados três pets. O avião, que pousou em Guarulhos no domingo (6) com os primeiros 229 repatriados, levou ao Líbano neste segundo voo doações de insumos médico-hospitalares solicitados pelas autoridades libanesas.

A operação de repatriação do governo federal pretende resgatar cerca de 500 brasileiros por semana do Líbano, diante da escalada entre Israel e o grupo libanês Hezbollah. O Líbano tem a maior comunidade de brasileiros no Oriente Médio – composta por mais de 20 mil pessoas – e cerca de 3 mil brasileiros manifestaram interesse na repatriação. O plano do governo federal é colocar outras aeronaves da FAB e também civis na operação.

LEIA MAIS: Veja motivo que fez voo de repatriação de brasileiros do Líbano ser adiado

No domingo, os repatriados foram recebidos em Guarulhos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao desembarcarem na Base Aérea de São Paulo, uma equipe multidisciplinar do SUS, com profissionais com domínio da língua árabe, ofereceu atendimento médico e psicológico aos resgatados.

A repatriação de brasileiros no Líbano foi divulgada pelo Itamaraty no dia 30 de setembro. A decisão ocorreu depois que as tensões entre Israel e o Hezbollah se intensificaram no último mês, com bombardeios diários sendo registrados no Líbano.

Publicidade

Matérias Relacionadas

Publicidade
Publicidade