CUIDE-SE
Saiba identificar sinais de problemas nos rins e como preveni-los
Atualmente, estima-se que cerca de dez milhões de brasileiros convivam com doenças relacionadas
Última atualização: 01/02/2024 14:48
Os rins são os órgãos responsáveis por eliminar toxinas, controlar a pressão sanguínea, regular a formação do sangue e dos ossos, e equilibrar o balanço químico e de líquidos do organismo. Apesar de desempenhar funções essenciais para todo o corpo, nem sempre é possível perceber quando há alterações no funcionamento desses órgãos, principalmente em doenças em estágio inicial, podendo evoluir para as formas crônicas.
Na quinta-feira (9) foi celebrado o Dia Mundial do Rim, data destinada à conscientização sobre os distúrbios renais e alerta para a necessidade do atendimento de qualidade aos pacientes diagnosticados.Atualmente, estima-se que cerca de dez milhões de brasileiros convivam com doenças relacionadas. Cenário agravado devido à alta incidência de hipertensão arterial e diabetes na população. Isso porque, como os rins são responsáveis pelo controle da pressão arterial, tais doenças sobrecarregam os órgãos.
A hipertensão arterial pode tanto ser a causa como a consequência de uma disfunção renal. Já o diabetes danifica os vasos sanguíneos do órgão, interferindo o funcionamento dos rins que não conseguem filtrar o sangue corretamente. Com isso, cerca de 25% das pessoas com diabetes tipo I e entre 5 e 10% das pessoas com diabetes tipo II desenvolvem insuficiência renal.As duas comorbidades, contudo, não são as únicas que podem influenciar na saúde renal. Outras causas, como nefrite (inflamação dos rins), cistos hereditários, infecções urinárias frequentes, que danificam o trato urinário, e doenças congênitas também devem ser consideradas.
Quadro de insuficiência exige transplante
Os rins são dois órgãos de cor marrom-avermelhada, com formato de feijão, que ficam na região lombar, por trás do fígado e estômago, nos dois lados da coluna vertebral. Por serem um par, além da doação após o falecimento, é possível ceder um dos órgãos para transplante ainda em vida, já que a função renal pode ser mantida por um único rim, sem que isso cause prejuízos à saúde do doador.
Para que um paciente receba a doação, é necessário apresentar um quadro de insuficiência irreversível, ou seja, quando os órgãos perderam as funções básicas. Antes de chegar a esse ponto, no entanto, o maior risco é porque as doenças renais não apresentam sintomas significativos no estágio inicial. Quando não tratadas corretamente, elas podem evoluir para quadros graves como a insuficiência renal, em que o paciente precisa de tratamento como diálise ou transplante.
No Brasil, os rins são os órgãos mais transplantados. Em 2021, foram 4.831 procedimentos e, no ano passado, 5.368, sendo que 88% e 86% dos procedimentos, respectivamente, tiveram o financiamento integral do transplante realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Fique alerta
É importante manter os exames de rotina e ficar atento aos sintomas que podem indicar o comprometimento severo das funções renais. Nesses casos, os sinais são:
Aumento do volume e alteração na cor da urina;
Fadiga;
Dificuldade de concentração;
Diminuição do apetite;
Sangue e espuma na urina;
Incômodo ao urinar;
Inchaço nos olhos, tornozelos e pés;
Dor lombar;
Anemia;
Fraqueza;
Enjoos e vômitos;
Alteração na pressão arterial.
Diagnóstico e tratamento
A disfunção renal pode ser identificada pela análise da urina e pelo exame de sangue. No primeiro caso, o profissional poderá identificar a presença de uma proteína (albumina), enquanto no sangue, ele verificará a presença da creatinina, que indicará o mau funcionamento do rim.
Mas não existe cura para a doença renal crônica, embora o tratamento possa retardar ou interromper a progressão da doença e impedir o desenvolvimento de outras condições graves. O uso de medicamentos e o controle da dieta podem ser prescritos. Nos casos mais extremos, pode ser necessária a realização de sessões de diálise ou o transplante renal, como terapêutica definitiva de substituição da função renal.
Como prevenir
O primeiro passo é prevenir o desenvolvimento da hipertensão arterial e controlar a diabetes, doenças que mais levam à insuficiência renal. Para isso, é importante:
Conhecer o histórico de doenças da família;
Controlar os níveis de pressão;
Realizar avaliação médica anual, principalmente após os 40 anos;
Seguir uma dieta equilibrada, com baixa ingestão de sal e de açúcar;
Controlar seu peso;
Exercitar-se regularmente;
Não fumar;
Se fizer uso de bebidas alcoólicas, que seja de forma moderada;
monitorar seus níveis de colesterol;
Evitar o uso de medicamentos sem orientação médica.
Os rins são os órgãos responsáveis por eliminar toxinas, controlar a pressão sanguínea, regular a formação do sangue e dos ossos, e equilibrar o balanço químico e de líquidos do organismo. Apesar de desempenhar funções essenciais para todo o corpo, nem sempre é possível perceber quando há alterações no funcionamento desses órgãos, principalmente em doenças em estágio inicial, podendo evoluir para as formas crônicas.
Na quinta-feira (9) foi celebrado o Dia Mundial do Rim, data destinada à conscientização sobre os distúrbios renais e alerta para a necessidade do atendimento de qualidade aos pacientes diagnosticados.Atualmente, estima-se que cerca de dez milhões de brasileiros convivam com doenças relacionadas. Cenário agravado devido à alta incidência de hipertensão arterial e diabetes na população. Isso porque, como os rins são responsáveis pelo controle da pressão arterial, tais doenças sobrecarregam os órgãos.
A hipertensão arterial pode tanto ser a causa como a consequência de uma disfunção renal. Já o diabetes danifica os vasos sanguíneos do órgão, interferindo o funcionamento dos rins que não conseguem filtrar o sangue corretamente. Com isso, cerca de 25% das pessoas com diabetes tipo I e entre 5 e 10% das pessoas com diabetes tipo II desenvolvem insuficiência renal.As duas comorbidades, contudo, não são as únicas que podem influenciar na saúde renal. Outras causas, como nefrite (inflamação dos rins), cistos hereditários, infecções urinárias frequentes, que danificam o trato urinário, e doenças congênitas também devem ser consideradas.
Quadro de insuficiência exige transplante
Os rins são dois órgãos de cor marrom-avermelhada, com formato de feijão, que ficam na região lombar, por trás do fígado e estômago, nos dois lados da coluna vertebral. Por serem um par, além da doação após o falecimento, é possível ceder um dos órgãos para transplante ainda em vida, já que a função renal pode ser mantida por um único rim, sem que isso cause prejuízos à saúde do doador.
Para que um paciente receba a doação, é necessário apresentar um quadro de insuficiência irreversível, ou seja, quando os órgãos perderam as funções básicas. Antes de chegar a esse ponto, no entanto, o maior risco é porque as doenças renais não apresentam sintomas significativos no estágio inicial. Quando não tratadas corretamente, elas podem evoluir para quadros graves como a insuficiência renal, em que o paciente precisa de tratamento como diálise ou transplante.
No Brasil, os rins são os órgãos mais transplantados. Em 2021, foram 4.831 procedimentos e, no ano passado, 5.368, sendo que 88% e 86% dos procedimentos, respectivamente, tiveram o financiamento integral do transplante realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Fique alerta
É importante manter os exames de rotina e ficar atento aos sintomas que podem indicar o comprometimento severo das funções renais. Nesses casos, os sinais são:
Aumento do volume e alteração na cor da urina;
Fadiga;
Dificuldade de concentração;
Diminuição do apetite;
Sangue e espuma na urina;
Incômodo ao urinar;
Inchaço nos olhos, tornozelos e pés;
Dor lombar;
Anemia;
Fraqueza;
Enjoos e vômitos;
Alteração na pressão arterial.
Diagnóstico e tratamento
A disfunção renal pode ser identificada pela análise da urina e pelo exame de sangue. No primeiro caso, o profissional poderá identificar a presença de uma proteína (albumina), enquanto no sangue, ele verificará a presença da creatinina, que indicará o mau funcionamento do rim.
Mas não existe cura para a doença renal crônica, embora o tratamento possa retardar ou interromper a progressão da doença e impedir o desenvolvimento de outras condições graves. O uso de medicamentos e o controle da dieta podem ser prescritos. Nos casos mais extremos, pode ser necessária a realização de sessões de diálise ou o transplante renal, como terapêutica definitiva de substituição da função renal.
Como prevenir
O primeiro passo é prevenir o desenvolvimento da hipertensão arterial e controlar a diabetes, doenças que mais levam à insuficiência renal. Para isso, é importante:
Conhecer o histórico de doenças da família;
Controlar os níveis de pressão;
Realizar avaliação médica anual, principalmente após os 40 anos;
Seguir uma dieta equilibrada, com baixa ingestão de sal e de açúcar;
Controlar seu peso;
Exercitar-se regularmente;
Não fumar;
Se fizer uso de bebidas alcoólicas, que seja de forma moderada;
monitorar seus níveis de colesterol;
Evitar o uso de medicamentos sem orientação médica.
Na quinta-feira (9) foi celebrado o Dia Mundial do Rim, data destinada à conscientização sobre os distúrbios renais e alerta para a necessidade do atendimento de qualidade aos pacientes diagnosticados.Atualmente, estima-se que cerca de dez milhões de brasileiros convivam com doenças relacionadas. Cenário agravado devido à alta incidência de hipertensão arterial e diabetes na população. Isso porque, como os rins são responsáveis pelo controle da pressão arterial, tais doenças sobrecarregam os órgãos.