Repercussão econômica e regional entre os perigos

Publicado em: 13/10/2023 05:00
Última atualização: 18/10/2023 00:05

Entre os motivos de incerteza no conflito entre Israel e o Hamas está a instabilidade geopolítica da região. Embora a guerra esteja por enquanto concentrada na Faixa de Gaza, há outros territórios israelenses com focos de tensão. Entre eles a Cisjordânia, onde fica Jerusalém, e a região norte, na fronteira com o Líbano e a Síria.

No norte, uma das tensões é com outro grupo político armado, o Hisbollah. Foi esta organização que também desferiu ataques no norte de Israel depois das ações do Hamas. Houve resposta armada israelense e existe temor de escalada.

Israel faz fronteira com inimigos históricos, como Líbano, Síria, Jordânia e Egito. A grande região envolve, um pouco adiante, também outros pesos pesados da política da região, como Arábia Saudita, Irã e Iraque.

Embora nem Israel nem Gaza sejam área petrolífera, estes vizinhos distantes são países produtores de petróleo, sendo que e o Irã chegou a ser acusado de ter ajudado a armar o Hamas. A incerteza na região pode, inclusive, aumentar o preço dos combustíveis.

Lances de propaganda e o mistério dos mísseis

Classificada como uma falha colossal dos serviços de inteligência, a ação do Hamas também envolve um mistério. O grupo obteve milhares de mísseis que foram usados para atacar Israel e que acabaram passando pelo sofisticado sistema de vigilância antiaérea israelense. Em parte, isso aconteceu porque muitos dos mísseis eram de curto alcance.

Um dos mistérios é como o Hamas colocou a mão em tanto armamento, já que o território da Faixa de Gaza está sob embargo e com bloqueio militar por terra e por mar. É possível que tenham ocorrido importações clandestinas de Estados simpáticos ao grupo. Um dos suspeitos seria o Irã, que nega ter enviado armas mas chegou a elogiar as ações do Hamas.

O grupo alega que usou uma série de táticas pouco convencionais, incluindo uso de pequenos drones armados e, até, parapentes transportando bombas. Vídeos de propaganda do Hamas afirmam que o grupo tem suas próprias fábricas de mísseis dentro da Faixa de Gaza. A organização chegou a dizer que reciclou mísseis disparados por Israel e, até, que mergulhadores teriam recuperado armamento afundado da Segunda Guerra Mundial.

Classificada como uma falha colossal dos serviços de inteligência, a ação do Hamas também envolve um mistério. O grupo obteve milhares de mísseis que foram usados para atacar Israel e que acabaram passando pelo sofisticado sistema de vigilância antiaérea israelense. Em parte, isso aconteceu porque muitos dos mísseis eram de curto alcance. Um dos mistérios é como o Hamas colocou a mão em tanto armamento, já que o território da Faixa de Gaza está sob embargo e com bloqueio militar por terra e por mar. É possível que tenham ocorrido importações clandestinas de Estados simpáticos ao grupo. Um dos suspeitos seria o Irã, que nega ter enviado armas mas chegou a elogiar as ações do Hamas.O grupo alega que usou uma série de táticas pouco convencionais, incluindo uso de pequenos drones armados e, até, parapentes transportando bombas. Vídeos de propaganda do Hamas afirmam que o grupo tem suas próprias fábricas de mísseis dentro da Faixa de Gaza. A organização chegou a dizer que reciclou mísseis disparados por Israel e, até, que mergulhadores teriam recuperado armamento afundado da Segunda Guerra Mundial.

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