CÉREBRO
QUASE MORTE: Pacientes relatam sensação de separação do corpo e recordações do passado; veja o que diz a ciência
Pesquisa investiga o que acontece com o cérebro em paradas cardíacas
Última atualização: 17/10/2023 21:46
Até uma hora depois que seus corações pararam, alguns pacientes que passaram por ressuscitação cardiopulmonar (RCP) relatam memórias claras mesmo durante o período em que estiveram inconscientes.
Artigo investigando este tema sob a perspectiva médica e científica foi publicado na Resuscitation, da Elsevier. A pesquisa na qual o artigo é baseado foi conduzida pela Escola de Medicina Grossman, da Universidade de Nova York.
O estudo foi feito em cooperação com 25 hospitais, principalmente dos EUA e do Reino Unido, entrevistando sobreviventes de parada cardíaca que descreveram suas percepções durante o período em que estavam desacordados.
Quatro em cada dez pacientes recordavam algum grau de consciência durante a RCP, não capturado por medidas padrão.
O estudo também descobriu que, em um subconjunto desses pacientes, que receberam monitoramento cerebral, quase 40% tiveram atividade cerebral que voltou ao normal, ou quase normal, até uma hora após RCP. O estudo incluiu dados de EEG, captura de atividade cerebral com eletrodos.
Os autores do estudo dizem que os sobreviventes há muito relatam ter uma consciência intensificada e experiências lúcidas poderosas.
Entre os relatos, estão a sensação de separação do corpo e recordações vívidas sobre o passado. Os cientistas apuraram que essas experiências de quase morte são diferentes de alucinações, delírios, ilusões ou sonhos.
Os autores do estudo teorizam que o cérebro que está morrendo remove sistemas inibitórios naturais. Esse processo de desinibição pode provocar a sensação de que uma nova realidade se abriu.
(Com informações de Science Daily)
Como foi o estudo e o que concluiu
Até uma hora depois que seus corações pararam, alguns pacientes que passaram por ressuscitação cardiopulmonar (RCP) relatam memórias claras mesmo durante o período em que estiveram inconscientes.
Artigo investigando este tema sob a perspectiva médica e científica foi publicado na Resuscitation, da Elsevier. A pesquisa na qual o artigo é baseado foi conduzida pela Escola de Medicina Grossman, da Universidade de Nova York.
O estudo foi feito em cooperação com 25 hospitais, principalmente dos EUA e do Reino Unido, entrevistando sobreviventes de parada cardíaca que descreveram suas percepções durante o período em que estavam desacordados.
Quatro em cada dez pacientes recordavam algum grau de consciência durante a RCP, não capturado por medidas padrão.
O estudo também descobriu que, em um subconjunto desses pacientes, que receberam monitoramento cerebral, quase 40% tiveram atividade cerebral que voltou ao normal, ou quase normal, até uma hora após RCP. O estudo incluiu dados de EEG, captura de atividade cerebral com eletrodos.
Os autores do estudo dizem que os sobreviventes há muito relatam ter uma consciência intensificada e experiências lúcidas poderosas.
Entre os relatos, estão a sensação de separação do corpo e recordações vívidas sobre o passado. Os cientistas apuraram que essas experiências de quase morte são diferentes de alucinações, delírios, ilusões ou sonhos.
Os autores do estudo teorizam que o cérebro que está morrendo remove sistemas inibitórios naturais. Esse processo de desinibição pode provocar a sensação de que uma nova realidade se abriu.
(Com informações de Science Daily)
Tema costuma ser abordado na ficção
Até uma hora depois que seus corações pararam, alguns pacientes que passaram por ressuscitação cardiopulmonar (RCP) relatam memórias claras mesmo durante o período em que estiveram inconscientes.
Artigo investigando este tema sob a perspectiva médica e científica foi publicado na Resuscitation, da Elsevier. A pesquisa na qual o artigo é baseado foi conduzida pela Escola de Medicina Grossman, da Universidade de Nova York.
O estudo foi feito em cooperação com 25 hospitais, principalmente dos EUA e do Reino Unido, entrevistando sobreviventes de parada cardíaca que descreveram suas percepções durante o período em que estavam desacordados.
Quatro em cada dez pacientes recordavam algum grau de consciência durante a RCP, não capturado por medidas padrão.
O estudo também descobriu que, em um subconjunto desses pacientes, que receberam monitoramento cerebral, quase 40% tiveram atividade cerebral que voltou ao normal, ou quase normal, até uma hora após RCP. O estudo incluiu dados de EEG, captura de atividade cerebral com eletrodos.
Os autores do estudo dizem que os sobreviventes há muito relatam ter uma consciência intensificada e experiências lúcidas poderosas.
Entre os relatos, estão a sensação de separação do corpo e recordações vívidas sobre o passado. Os cientistas apuraram que essas experiências de quase morte são diferentes de alucinações, delírios, ilusões ou sonhos.
Os autores do estudo teorizam que o cérebro que está morrendo remove sistemas inibitórios naturais. Esse processo de desinibição pode provocar a sensação de que uma nova realidade se abriu.
(Com informações de Science Daily)