CÉREBRO

QUASE MORTE: Pacientes relatam sensação de separação do corpo e recordações do passado; veja o que diz a ciência

Pesquisa investiga o que acontece com o cérebro em paradas cardíacas

Publicado em: 22/09/2023 03:00
Última atualização: 17/10/2023 21:46

Até uma hora depois que seus corações pararam, alguns pacientes que passaram por ressuscitação cardiopulmonar (RCP) relatam memórias claras mesmo durante o período em que estiveram inconscientes.

Artigo investigando este tema sob a perspectiva médica e científica foi publicado na Resuscitation, da Elsevier. A pesquisa na qual o artigo é baseado foi conduzida pela Escola de Medicina Grossman, da Universidade de Nova York.


Experiências de quase morte costumam ser associadas a determinadas imagens nos relatos de pacientes Foto: IMAGENS Adobe Stock

O estudo foi feito em cooperação com 25 hospitais, principalmente dos EUA e do Reino Unido, entrevistando sobreviventes de parada cardíaca que descreveram suas percepções durante o período em que estavam desacordados.

Quatro em cada dez pacientes recordavam algum grau de consciência durante a RCP, não capturado por medidas padrão.

O estudo também descobriu que, em um subconjunto desses pacientes, que receberam monitoramento cerebral, quase 40% tiveram atividade cerebral que voltou ao normal, ou quase normal, até uma hora após RCP. O estudo incluiu dados de EEG, captura de atividade cerebral com eletrodos.

Os autores do estudo dizem que os sobreviventes há muito relatam ter uma consciência intensificada e experiências lúcidas poderosas.

Entre os relatos, estão a sensação de separação do corpo e recordações vívidas sobre o passado. Os cientistas apuraram que essas experiências de quase morte são diferentes de alucinações, delírios, ilusões ou sonhos.

Os autores do estudo teorizam que o cérebro que está morrendo remove sistemas inibitórios naturais. Esse processo de desinibição pode provocar a sensação de que uma nova realidade se abriu.

(Com informações de Science Daily)


Todos os pacientes estudados chegaram a ter parada cardíaca e tiveram que ser reanimados com técnicas de ressuscitação. Uma das hipóteses formuladas pelos cientistas é que o cérebro moribundo entra em um estado de alerta especial, que seria responsável pelos relatos vívidos feitos por muitos dos que passaram pela experiência Foto: Adobe Stock

Como foi o estudo e o que concluiu

Até uma hora depois que seus corações pararam, alguns pacientes que passaram por ressuscitação cardiopulmonar (RCP) relatam memórias claras mesmo durante o período em que estiveram inconscientes.

Artigo investigando este tema sob a perspectiva médica e científica foi publicado na Resuscitation, da Elsevier. A pesquisa na qual o artigo é baseado foi conduzida pela Escola de Medicina Grossman, da Universidade de Nova York.


Experiências de quase morte costumam ser associadas a determinadas imagens nos relatos de pacientes Foto: IMAGENS Adobe Stock

O estudo foi feito em cooperação com 25 hospitais, principalmente dos EUA e do Reino Unido, entrevistando sobreviventes de parada cardíaca que descreveram suas percepções durante o período em que estavam desacordados.

Quatro em cada dez pacientes recordavam algum grau de consciência durante a RCP, não capturado por medidas padrão.

O estudo também descobriu que, em um subconjunto desses pacientes, que receberam monitoramento cerebral, quase 40% tiveram atividade cerebral que voltou ao normal, ou quase normal, até uma hora após RCP. O estudo incluiu dados de EEG, captura de atividade cerebral com eletrodos.

Os autores do estudo dizem que os sobreviventes há muito relatam ter uma consciência intensificada e experiências lúcidas poderosas.

Entre os relatos, estão a sensação de separação do corpo e recordações vívidas sobre o passado. Os cientistas apuraram que essas experiências de quase morte são diferentes de alucinações, delírios, ilusões ou sonhos.

Os autores do estudo teorizam que o cérebro que está morrendo remove sistemas inibitórios naturais. Esse processo de desinibição pode provocar a sensação de que uma nova realidade se abriu.

(Com informações de Science Daily)


Todos os pacientes estudados chegaram a ter parada cardíaca e tiveram que ser reanimados com técnicas de ressuscitação. Uma das hipóteses formuladas pelos cientistas é que o cérebro moribundo entra em um estado de alerta especial, que seria responsável pelos relatos vívidos feitos por muitos dos que passaram pela experiência Foto: Adobe Stock

Tema costuma ser abordado na ficção

Até uma hora depois que seus corações pararam, alguns pacientes que passaram por ressuscitação cardiopulmonar (RCP) relatam memórias claras mesmo durante o período em que estiveram inconscientes.

Artigo investigando este tema sob a perspectiva médica e científica foi publicado na Resuscitation, da Elsevier. A pesquisa na qual o artigo é baseado foi conduzida pela Escola de Medicina Grossman, da Universidade de Nova York.


Experiências de quase morte costumam ser associadas a determinadas imagens nos relatos de pacientes Foto: IMAGENS Adobe Stock

O estudo foi feito em cooperação com 25 hospitais, principalmente dos EUA e do Reino Unido, entrevistando sobreviventes de parada cardíaca que descreveram suas percepções durante o período em que estavam desacordados.

Quatro em cada dez pacientes recordavam algum grau de consciência durante a RCP, não capturado por medidas padrão.

O estudo também descobriu que, em um subconjunto desses pacientes, que receberam monitoramento cerebral, quase 40% tiveram atividade cerebral que voltou ao normal, ou quase normal, até uma hora após RCP. O estudo incluiu dados de EEG, captura de atividade cerebral com eletrodos.

Os autores do estudo dizem que os sobreviventes há muito relatam ter uma consciência intensificada e experiências lúcidas poderosas.

Entre os relatos, estão a sensação de separação do corpo e recordações vívidas sobre o passado. Os cientistas apuraram que essas experiências de quase morte são diferentes de alucinações, delírios, ilusões ou sonhos.

Os autores do estudo teorizam que o cérebro que está morrendo remove sistemas inibitórios naturais. Esse processo de desinibição pode provocar a sensação de que uma nova realidade se abriu.

(Com informações de Science Daily)


Todos os pacientes estudados chegaram a ter parada cardíaca e tiveram que ser reanimados com técnicas de ressuscitação. Uma das hipóteses formuladas pelos cientistas é que o cérebro moribundo entra em um estado de alerta especial, que seria responsável pelos relatos vívidos feitos por muitos dos que passaram pela experiência Foto: Adobe Stock

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