Quase 600 pessoas morreram durante o haji, a peregrinação muçulmana, na cidade de Meca, na Arábia Saudita, conforme as agências de notícia internacionais AFP e The Guardian. Ao menos 550 mortes foram registradas no necrotério do município até o fechamento desta matéria, às 12h30.
Diplomatas árabes confirmaram à AFP que 323 egípcios faleceram, enquanto 60 eram da Jordânia. Ainda que uma pessoa do Egito tenha morrido após ter sofrido ferimentos graves ao ser esmagado pela multidão, a maioria faleceu por conta do calor extremo no local. O número de mortos confirmados para o jornal somam 577 mortes.
Todos os anos, aproximadamente 2 a 3 milhões de pessoas participam da peregrinação. Em 2024, ela foi aconteceu entre 14 e 19 de junho, segundo a organização Islamic Reliefe UK.
Egípcios desaparecidos e calor extremo
Na terça-feira (18), o Ministério das Relações Exteriores do Egito afirmou que Cairo estava trabalhando com as autoridades sauditas na busca pelos egípcios que desapareceram durante o haji.
Ainda, o ministério admitiu que “uma certa quantidade de mortes” aconteceu, a pasta não informou exatamente quantos.
Mais de 2 mil pessoas foram atendidas durante a peregrinação por conta das altas temperaturas, de acordo com autoridades da Arábia Saudita. Durante os dias de haji, os termômetros da cidade chegaram a marcar 51.8ºC na Mesquita Sheikh Zayed.
O que é haji
Haji é uma peregrinação sagrada e obrigatória aos muçulmanos, consistindo em um dos cinco pilares do islamismo. Ela acontece na Meca todos os anos em um mês sagrado, chamado de Dhu al-Hiija no calendário muçulmano, conforme a organização Islamic Reliefe UK.
Todos os anos, aproximadamente 2 a 3 milhões de pessoas participam da peregrinação. Em 2024, ela foi aconteceu entre 14 e 19 de junho.
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