Os Jogos Olímpicos de Paris-2024 entram em sua reta final – terminam no domingo – com a definição das últimas medalhas e com enorme alegria e satisfação de Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI). Ele exalta o sucesso da competição, mais acirrada e equilibrada dos últimos tempos e com paridade de gêneros.
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Questionado sobre a análise que faz de Paris-2024, Bach não poupou elogios. “Primeiros Jogos Olímpicos com paridade total de gênero. E essa era a visão da agenda olímpica. E tudo isso com os atletas no centro de todos os esforços. E o que pudemos ver aqui é que Paris, com esses jogos, essa agenda, ganhou vida e provou ser para tornar os jogos mais atraentes e mais emocionantes”, avaliou, satisfeito. “É por todas essas razões que acho que podemos realmente dizer que esses Jogos Olímpicos são de uma nova era”, seguiu.
“Temos visto uma qualidade de competição sem precedentes, nos referindo em particular às muitas competições acirradas. Fizemos grandes progressos na nivelação do campo de jogo”, afirmou, dando ênfase ao equilíbrio de forças nas modalidades, com os grandes favoritos sendo surpreendidos pelo crescimento de outras nações.
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Sobre as lutadoras acusada de serem mulheres trans que geraram polêmica em Paris, Bach foi político, mas cobrou as entidades que geram a modalidade e reclamou de testes “desacreditados.” “É importante mulheres disputarem a competição com mulheres. Qual seria a alternativa: excluir duas mulheres de participar da competição feminina?”, disse, reconhecendo que não dá para agradar a todos. “Não podemos criar a paz. A única coisa que podemos fazer é criar uma cultura de paz e esperar que os atletas olímpicos inspirem pessoas ao redor do mundo”, cobrou, antes de falar sobre a modalidade em Los Angeles-2028.
“O COI não organizará boxe em Los Angeles sem um parceiro confiável. Se essas federações nacionais querem que seus atletas ganhem medalhas olímpicas, elas precisam se organizar em uma federação internacional confiável com boa governança e respeitar todos os requisitos.”
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Mesmo com a Olimpíada recheada de críticas desde sua cerimônia de abertura, Bach celebrou as demonstrações de amor da competição. “Os atletas, os franceses e as pessoas ao redor do mundo estão apaixonados pelos Jogos e uns pelos outros. Você pode sentir e ver o entusiasmo compartilhado por todos.”
Sobre o interesse de nações investirem alto para ter a chance de sediar os Jogos Olímpicos de 2036, casos de Arábia Saudita, Turquia, Catar e até a Índia, Bach fez questão de dizer que ofertas financeiras não definiram sobre a escolha. “Não estamos prontos para vender os Jogos Olímpicos ao maior lance.”
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