Em 1945, Hiroshima e Nagasaki foram atingidas pelas primeiras bombas atômicas do mundo. Mais de 210 mil pessoas morreram. Pouco tempo após a catástrofe, a Boletim dos Cientistas Atômicos foi feita pelo criador da arma e quem acabou possibilitando indiretamente a sua criação: Albert Einstein e J. Robert Oppenheimer, junto a outros cientistas da Universidade de Chicago que estavam envolvidos com o Manhattan Project.
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Dois anos depois que as bombas atingiram o Japão, em 1947, o Doomsday Clock ou Relógio do Juízo Final, foi criado. Meia-noite representa o apocalipse, usando a linguagem do nuclear da contagem regressiva até o zero. Todos os anos, o Conselho de Segurança e os Cientistas do Bulletin reúnem as principais ameaças para a perpetuação da espécie humana e decidem quanto tempo falta para a meia noite.
“Um aviso do quão perto estamos de destruir o mundo com tecnologias perigosas que nós mesmos estamos criando” é uma das descrições mais bem escritas sobre o Doomsday Clock. Em 2024, os ponteiros estão apontando 90 segundos para a meia noite.
É claro que, na época em que foi criado, o maior perigo enfrentado pela humanidade eram as bombas nucleares, principalmente por conta da Guerra Fria, entre Estados Unidos e União Soviética. Agora, as preocupações se estendem também a outros tipos de tecnologia, como as mudanças climáticas, ameaças biológicas e tecnologias disruptivas.
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