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FRANÇA

O que aconteceu com fotógrafo brasileiro desaparecido em Paris

Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, não era visto desde 26 de novembro, data em que estava previsto que ele voltasse para Minas Gerais

Kassiane Michel
Publicado em: 10/01/2025 às 13h:07 Última atualização: 10/01/2025 às 13h:07
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O desaparecimento de um fotógrafo brasileiro que estava a trabalho em Paris, na França, teve um desfecho. O corpo de Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, conhecido como Flávio Carrilho, foi encontrado no Rio Sena no último sábado (4). Ele não era visto desde 26 de novembro, data em que estava previsto que ele voltasse para Minas Gerais.

O que aconteceu com fotógrafo brasileiro desaparecido em Paris; corpo é encontrado depois de um mês sem respostas | abc+



O que aconteceu com fotógrafo brasileiro desaparecido em Paris; corpo é encontrado depois de um mês sem respostas

Foto: Reprodução

A informação foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) ao g1. A causa da morte está relacionada a afogamento, pois seu corpo não tinha nenhum sinal de violência.

Em dezembro, o Fantástico teve acesso a última troca de mensagens dele com um amigo, o francês Alexandre Callet. Ele foi a última pessoa que falou com Souza.

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O brasileiro relatava nas mensagens que havia caído na Ilha dos Cisnes, no meio do Rio Sena, e ficou esperando por socorro por três horas. Após isso, ele foi resgatado pelos bombeiros e levado para o hospital com suspeita de hipotermia.

Em uma foto enviada pela aplicativo de mensagens, ele mostrava a pulseira de atendimento na emergência do hospital.

“Eu perguntei: ‘Como assim? Como você conseguiu se machucar desse jeito?’ Ele respondeu: ‘Não sei, só sei que caí'”, disse o amigo à TV Globo.

Horas depois, ele teve alta. “Me liberaram ao meio-dia, o horário do meu voo. Fui na imobiliária que me alugou o apartamento pra pedir ajuda. “Quero ficar pelo menos um dia a mais até conseguir um novo voo”, escreveu.

“Eu disse que, qualquer problema, ele podia ir lá pra casa. E aí ele me respondeu: “Não, não se preocupe, eu me viro”, relatou Callet.

O fotógrafo enviou, ainda, uma mensagem que dizia que havia negociado com a imobiliária e conseguido um outro apartamento. “Vou tentar dormir. Estou exausto”. No dia seguinte, o amigo já não teve mais retorno.

No dia 28, Callet entrou em contato com a imobiliária, que afirmou que não sabia onde o brasileiro estava, mas que o funcionário de um restaurante havia atendido o telefone dele. No restaurante, às margens do Sena e próximo ao local da queda do dia anterior, o celular havia sido deixado. 

Conforme a companhia aérea, o check-in chegou a ser feito no dia 26 e uma mala foi despachada, mas ele não embarcou. As demais malas foram encontradas no apartamento.

Na época, policiais franceses fizeram uma varredura em hospitais, centros psiquiátricos, necrotérios e centros de atendimento social e não encontraram o fotógrafo desaparecido.

(*) Com informações da TV Globo e do portal g1

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