Saúde
Novidade contra o câncer de bexiga
Pesquisa médica apresenta nova perspectiva para tratamento
Após 40 anos de tratamento do câncer de bexiga metastático com quimioterapia como base, os cientistas agora estudam uma nova abordagem combinando também imunoterapia. Dois estudos foram apresentados apontando este caminho na conferência da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO) em Madrid.
Tradicionalmente, a quimioterapia à base de cisplatina tem sido o tratamento padrão para pacientes com câncer de bexiga que são capazes de tolerar este medicamento. No entanto, as respostas foram limitadas e há poucos resultados de longa duração. Nos últimos anos, dois ensaios clínicos de fase 3 estudaram os efeitos da combinação de imunoterapia com quimioterapia ou um novo medicamento para tratar o câncer de bexiga (mais exatamente, carcinoma urotelial).
Com sucesso, ambos os estudos mostram aumento significativo tanto na sobrevida global quanto na sobrevida sem progressão.
Revolucionário
O oncologista clínico Michiel van der Heijden, do Instituto Holandês do Câncer (NKI), explica: "Esses resultados marcam um marco na pesquisa do câncer de bexiga, fornecendo a primeira evidência de um benefício de sobrevivência da terapia combinada envolvendo inibidores de checkpoint imunológico sobre a quimioterapia. Este é um desenvolvimento empolgante em nosso campo, pois esses resultados vão mudar completamente o cenário de tratamento do câncer de bexiga avançado."
O cientista acrescenta: "É uma prova dos esforços colaborativos dos pesquisadores e, mais importante, da resiliência de todos os pacientes que participaram."
(Com informações de Science Daily)
Após 40 anos de tratamento do câncer de bexiga metastático com quimioterapia como base, os cientistas agora estudam uma nova abordagem combinando também imunoterapia. Dois estudos foram apresentados apontando este caminho na conferência da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO) em Madrid.
Tradicionalmente, a quimioterapia à base de cisplatina tem sido o tratamento padrão para pacientes com câncer de bexiga que são capazes de tolerar este medicamento. No entanto, as respostas foram limitadas e há poucos resultados de longa duração. Nos últimos anos, dois ensaios clínicos de fase 3 estudaram os efeitos da combinação de imunoterapia com quimioterapia ou um novo medicamento para tratar o câncer de bexiga (mais exatamente, carcinoma urotelial).
Com sucesso, ambos os estudos mostram aumento significativo tanto na sobrevida global quanto na sobrevida sem progressão.
Revolucionário
O oncologista clínico Michiel van der Heijden, do Instituto Holandês do Câncer (NKI), explica: "Esses resultados marcam um marco na pesquisa do câncer de bexiga, fornecendo a primeira evidência de um benefício de sobrevivência da terapia combinada envolvendo inibidores de checkpoint imunológico sobre a quimioterapia. Este é um desenvolvimento empolgante em nosso campo, pois esses resultados vão mudar completamente o cenário de tratamento do câncer de bexiga avançado."
O cientista acrescenta: "É uma prova dos esforços colaborativos dos pesquisadores e, mais importante, da resiliência de todos os pacientes que participaram."
(Com informações de Science Daily)