Um dos seriados icônicos dos anos 1980, o Esquadrão Classe A (The A-Team, no original em inglês) está fazendo quatro décadas agora em 2023. A série foi lançada em janeiro de 1983. Era a história de um grupo renegado de militares que atuavam como “soldados da fortuna”. Mas eram bonzinhos.
Um texto no início de todos os episódios explicava a história. Um grupo de elite das forças armadas foi condenado por um crime que não havia cometido. Os integrantes fugiram da prisão e se esconderam no submundo de Los Angeles. Aí passaram a viver como soldados da fortuna, ou seja, mercenários.
O final do texto de abertura concluía: “Se você tem um problema, e não consegue resolver, e puder encontrá-los, talvez você possa contratar o Esquadrão Classe A.”
As histórias não eram de guerra, mas acompanhavam aventuras desbaratando grupos criminosos ou políticos e policiais corruptos. Frequentemente, o grupo acabava trabalhando de graça, só para ajudar as pessoas que tinha decidido proteger.
A série tinha quatro protagonistas. O líder do grupo, o coronel Hannibal, era vivido pelo veterano de filmes de ação George Peppard. Havia, também, o “Cara” (em inglês, “Faceman”, algo como “Estampa”), vivido por Dirk Benedict, ator que havia ficado famoso pela série de ficção científica Galactica, ainda nos anos 1970.
Completavam a equipe o fortão B.A., vivido pela celebridade da luta-livre Mr. T. Era o músculo do grupo. E havia Murdock o único do grupo que não havia sido condenado à prisão, porque havia sido considerado louco e internado em hospício. Ele era interpretado por Dwight Schultz, que nos anos 1990 integraria o elenco secundário de Star Trek: a Nova Geração.
Todos os episódios começavam com alguém contratando o grupo, geralmente encontrando o coronel ou o Cara, que viviam de biscates. Eles depois tinham que dar um jeito de tirar Murdock do hospício e, ainda, dar um jeito de convencer B.A. a entrar em aviões. Ele tinha fobia.
Por aqui, Esquadrão Classe A passava no SBT. Foi a época em que a emissora de Silvio Santos investiu pesado para uma concorrência mais agressiva com a Globo.
O seriado havia sido criado por Frank Luppo, o mesmo produtor de outra série da época, O Homem da Máfia.
Houve filme de cinema em 2010, com Liam Neeson e Bradley Cooper, que não teve grande repercussão. A produção deu o azar de estrear em um período em que havia rejeição à guerra em geral, por conta das intervenções norte-americanas no Iraque.
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