MANIFESTAÇÕES
Lima volta a concentrar protestos contra presidente peruana Dina Boluarte
Atos já deixaram 50 mortos no país. Convocação na capital foi anunciada como uma "marcha dos quatro suyos"
Última atualização: 18/01/2024 11:19
Os protestos contra a presidente peruana Dina Boluarte, que já deixaram 50 mortos, voltaram a se concentrar, nesta segunda-feira (16), na capital Lima. Depois de vários dias em que a região sul de Puno, onde fica o visitado Lago Titicaca, foi o epicentro das manifestações, as comunidades aimarás da região se prepararam para viajar a Lima na segunda-feira. Na capital, esperava-se que cerca de 50 mil aimaras alimentassem as mobilizações pela marcha contra Boluarte.
Em Cusco, outra região do sul onde fica a cidadela inca de Machu Picchu, outros grupos de camponeses quéchuas se preparam para partir para a capital.
Alguns grupos de ronderos, camponeses que patrulham suas cidades como forma de segurança tradicional, já começaram a chegar a Lima vindos da região de Cajamarca, no norte do planalto peruano, de onde vem o antecessor deposto de Boluarte, Pedro Castillo.
A convocação na capital foi anunciada como uma "marcha dos quatro suyos", em referência à divisão política do império inca em quatro jurisdições chamadas suyos. O mesmo nome foi usado em 2000 para um dos maiores protestos contra o ex-presidente Alberto Fujimori, que governava na época após uma disputada reeleição e fugiu do país naquele ano em meio a escândalos de corrupção.
Nos últimos dias, milhares de moradores de Lima marcharam do centro da cidade para os bairros das classes abastadas, exigindo a renúncia de Boluarte e o fim da violenta repressão. No domingo (15), o país ampliou estado de emergência.
Os protestos contra a presidente peruana Dina Boluarte, que já deixaram 50 mortos, voltaram a se concentrar, nesta segunda-feira (16), na capital Lima. Depois de vários dias em que a região sul de Puno, onde fica o visitado Lago Titicaca, foi o epicentro das manifestações, as comunidades aimarás da região se prepararam para viajar a Lima na segunda-feira. Na capital, esperava-se que cerca de 50 mil aimaras alimentassem as mobilizações pela marcha contra Boluarte.
Em Cusco, outra região do sul onde fica a cidadela inca de Machu Picchu, outros grupos de camponeses quéchuas se preparam para partir para a capital.
Alguns grupos de ronderos, camponeses que patrulham suas cidades como forma de segurança tradicional, já começaram a chegar a Lima vindos da região de Cajamarca, no norte do planalto peruano, de onde vem o antecessor deposto de Boluarte, Pedro Castillo.
A convocação na capital foi anunciada como uma "marcha dos quatro suyos", em referência à divisão política do império inca em quatro jurisdições chamadas suyos. O mesmo nome foi usado em 2000 para um dos maiores protestos contra o ex-presidente Alberto Fujimori, que governava na época após uma disputada reeleição e fugiu do país naquele ano em meio a escândalos de corrupção.
Nos últimos dias, milhares de moradores de Lima marcharam do centro da cidade para os bairros das classes abastadas, exigindo a renúncia de Boluarte e o fim da violenta repressão. No domingo (15), o país ampliou estado de emergência.