O fenômeno La Niña ainda não chegou. Conforme dados recentes da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA), o Oceano Pacífico permanece em uma situação de neutralidade. Considerando os dados recentes, os meteorologistas defendem que não há garantia que um evento de La Niña ocorra nos próximos meses. Caso ocorra La Niña, tende a ser fraco, próximo do limite da faixa de neutralidade.
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Para a MetSul Meteorologia, a NOAA tem superestimado as probabilidades de La Niña por meses. Conforme a MetSul, há dois possíveis cenários. “No primeiro cenário, um evento de La Niña se instala entre a segunda metade da primavera e o verão, mas seria muito fraco e breve com possibilidade ainda de aquecimento do Pacifico Leste na costa peruana que contraporia os efeitos do resfriamento no Pacífico Central. Já no segundo, o Pacífico segue em neutralidade, mas com anomalias de temperatura do mar negativas e perto de valores de La Niña, borderline, mas sem um caracterização do fenômeno.”
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Como o La Niña afeta o clima no Brasil?
O La Niña impacta, principalmente, o Sul do País, que costuma ter menos chuva, e o Norte e o Nordeste, que registram um aumento das precipitações. Desta forma, aumenta o risco de estiagem no Sul do Brasil e no Mato Grosso do Sul, embora mesmo com a La Niña possam ocorrer eventos de chuva excessiva a extrema com enchentes e inundações.
O fenômeno influencia, ainda, as temperaturas em diferentes partes do mundo. No Sul do Brasil, o fenômeno favorece maior ingresso de massas de ar frio, não raro tardias no primeiro ano do evento e precoces no outono no segundo ano do episódio. Por outro lado, com estiagens, aumenta a probabilidade de ondas de calor e marcas extremas de temperatura alta nos meses de verão no Sul.
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