Israel atacou locais que supostamente abrigavam armas químicas e foguetes de longo alcance na Síria para evitar que caíssem nas mãos de agentes hostis, disse o ministro das Relações Exteriores israelense, Gideon Saar, nesta segunda-feira (9).
Rebeldes sírios chegaram a Damasco no fim de semana e derrubaram o governo do presidente Bashar Assad após quase 14 anos de guerra civil, aumentando as esperanças de um futuro mais pacífico, mas também preocupações sobre um potencial vácuo de segurança no país, que ainda está dividido entre grupos armados.
Os israelenses saudaram a queda de Assad, que era um aliado-chave do Irã e do grupo militante Hezbollah do Líbano, ao mesmo tempo em que expressaram preocupação sobre o que vem a seguir. Israel diz que suas forças tomaram temporariamente uma zona-tampão dentro da Síria que remonta a um acordo de 1974 depois que as tropas sírias se retiraram no caos.
“O único interesse que temos é a segurança de Israel e seus cidadãos”, disse Gideon Saar aos repórteres na segunda-feira. “É por isso que atacamos sistemas de armas estratégicas, como, por exemplo, armas químicas restantes, ou mísseis e foguetes de longo alcance, para que não caiam nas mãos de extremistas.”
Saar não forneceu detalhes sobre quando ou onde os ataques ocorreram. Fonte: Associated Press.
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