Pamela Lynn Conyers foi estrangulada até a morte aos 16 anos no centro de Maryland, Estados Unidos, em 1970. Após 54 anos, o crime ainda não foi resolvido, mas os investigadores estão um passo mais perto: um segundo suspeito foi identificado.
Donald Willard, 74, foi identificado usando genealogia genética e técnicas investigativas, junto ao Federal Bureau of Investigation (FBI) segundo a Chefe de polícia do condado de Anne Arundel, Amal Awad.
O primeiro suspeito só foi identificado em 2023, sendo Forrest Clyde Williams (III), 74, também através do DNA. Na foto, ele havia sido preso por crimes não relacionados, meses após o assassinato de Pamela, segundo a polícia.
Ambos já faleceram, mas isso não impede as investigações. As autoridades pedem que qualquer pessoa com informações sobre o caso ou sobre os dois suspeitos entre em contato com a delegacia.
“Se o Sr. Williams estivesse vivo, ele teria sido acusado do assassinato de Pamela Conyers”, afirmou a polícia do condado de Anne Arundel.
O caso
Em 16 de outubro de 1970, a família de Pamela Conyers registrou um boletim de ocorrência relatando que a adolescente havia desaparecido.
Por volta das 20h30, ela teria ido ao shopping Harundale Mall para resolver algumas coisas para a mãe, mas nunca voltou, de acordo com as investigações. O carro que ela estava dirigindo também sumiu, sendo recuperado três dias depois.
Ele foi encontrado em uma área de mata, próximo de uma estrada, no Condado de Anne Arundel, em Maryland. Na época, a rodovia estava em construção.
No dia 20 de outubro, o corpo de Pamela foi encontrado perto do veículo. DNA foi coletado da cena do crime, de Pamela e das roupas que ela usava.
Os exames post-mortem identificaram que a causa da morte foi asfixia por estrangulamento, declarado homicídio.
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