ESTUDO CIENTÍFICO

Exposição a aromas pode reduzir risco de demência? Confira o que diz pesquisa

Estudo científico detalhou a relação entre o sentido do olfato e a ativação da memória

Publicado em: 18/08/2023 03:00
Última atualização: 17/10/2023 18:31

Um estudo científico detalhou a relação entre o sentido do olfato e a ativação da memória, um mecanismo que já era conhecido mas que agora pode ajudar no combate a doenças ligadas ao envelhecimento.

Quando uma fragrância foi difundida nos quartos de adultos mais velhos duas horas todas as noites por seis meses, o desempenho da memória deles melhorou muito.

Os participantes deste estudo da Universidade da Califórnia, Irvine, nos EUA, tiveram aumento de 226% na capacidade cognitiva em comparação a um grupo controle.

Difusão de aroma durante duas horas do período de sono foi o método usado pela pesquisa para avaliar efeitos na memória Foto: Adobe Stock

Os pesquisadores dizem que a descoberta transforma a relação há muito conhecida entre o olfato e a memória em uma técnica fácil e não invasiva para fortalecer a memória e potencialmente evitar a demência.

Como foi

O estudo foi publicado na revista científica Frontiers in Neuroscience. O projeto foi conduzido pelo Centro de Neurobiologia da Aprendizagem e Memória e envolveu homens e mulheres entre 60 e 85 anos sem comprometimento da memória.

A todos foi dado um difusor com sete cartuchos, cada um contendo um óleo natural único e diferente. O grupo estudado recebeu cartuchos de alta potência, enquanto o grupo controle recebeu os óleos em pequenas quantidades. Os participantes colocavam um cartucho diferente no difusor todas as noites antes de dormir, ativando-o por duas horas enquanto dormiam.

O grupo enriquecido teve aumento de 226% no desempenho cognitivo em comparação ao grupo controle, medido por um teste de lista de palavras comumente usado para avaliar a memória. Imagens revelaram melhor integridade na via cerebral chamada fascículo uncinado esquerdo.

Esta via, que conecta o lobo temporal medial ao córtex pré-frontal de tomada de decisão, torna-se menos robusta com a idade. Os participantes também relataram dormir mais profundamente.

(Com informações da Science Daily)

O que se sabe sobre o efeito olfatório

Um estudo científico detalhou a relação entre o sentido do olfato e a ativação da memória, um mecanismo que já era conhecido mas que agora pode ajudar no combate a doenças ligadas ao envelhecimento.

Quando uma fragrância foi difundida nos quartos de adultos mais velhos duas horas todas as noites por seis meses, o desempenho da memória deles melhorou muito.

Os participantes deste estudo da Universidade da Califórnia, Irvine, nos EUA, tiveram aumento de 226% na capacidade cognitiva em comparação a um grupo controle.

Difusão de aroma durante duas horas do período de sono foi o método usado pela pesquisa para avaliar efeitos na memória Foto: Adobe Stock

Os pesquisadores dizem que a descoberta transforma a relação há muito conhecida entre o olfato e a memória em uma técnica fácil e não invasiva para fortalecer a memória e potencialmente evitar a demência.

Como foi

O estudo foi publicado na revista científica Frontiers in Neuroscience. O projeto foi conduzido pelo Centro de Neurobiologia da Aprendizagem e Memória e envolveu homens e mulheres entre 60 e 85 anos sem comprometimento da memória.

A todos foi dado um difusor com sete cartuchos, cada um contendo um óleo natural único e diferente. O grupo estudado recebeu cartuchos de alta potência, enquanto o grupo controle recebeu os óleos em pequenas quantidades. Os participantes colocavam um cartucho diferente no difusor todas as noites antes de dormir, ativando-o por duas horas enquanto dormiam.

O grupo enriquecido teve aumento de 226% no desempenho cognitivo em comparação ao grupo controle, medido por um teste de lista de palavras comumente usado para avaliar a memória. Imagens revelaram melhor integridade na via cerebral chamada fascículo uncinado esquerdo.

Esta via, que conecta o lobo temporal medial ao córtex pré-frontal de tomada de decisão, torna-se menos robusta com a idade. Os participantes também relataram dormir mais profundamente.

(Com informações da Science Daily)

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