STARSHIP
Entenda por que o foguete de Elon Musk explodiu
Quatro minutos após a decolagem na quinta-feira (20) nave explodiu no ar - a 39 km de altitude
Última atualização: 05/03/2024 10:42
A SpaceX, enfim, conseguiu testar o foguete Starship na quinta-feira (20), em evento que havia sido adiado na segunda-feira (17), por problemas em um dos propulsores. Quatro minutos após a decolagem, porém, o foguete explodiu no ar - ele estava a 39 km de altitude.
Embora ainda não exista uma explicação detalhada sobre os problemas enfrentados pelo foguete, a SpaceX afirmou que acionou o comando que causou a destruição do Starship.
O problema aconteceu quando o foguete se preparava para a separação entre o Super Heavy, lançador gigante com capacidade para 33 motores, e o segundo estágio. Um dos problemas do voo foi a não separação entre os estágios
Além disso, na decolagem, três motores não funcionaram durante o lançamento e outras unidades apresentaram falhas ao longo dos quatro minutos de voo. O Super Heavy foi construído para que a ausência de alguns motores seja compensada por outras unidades em funcionamento.
Segundo uma publicação da SpaceX no Twitter, o foguete sofreu uma "rápida desmontagem não programada antes da separação dos estágios". Os motivos mais detalhados sobre o que pode ter causado a falha ainda não foram divulgados.
Apesar disso, a empresa afirmou que, ao identificar o problema, optou pela destruição do foguete, causando a explosão vista na manhã da quinta-feira passada. Isso significa que o que aconteceu foi uma espécie de autodestruição, partir de um comando vindo da base da SpaceX em solo. O foguete não tinha tripulantes nem levava cargas ao espaço.
"O veículo experimentou vários motores desligados durante o teste de voo, perdeu altitude e começou a tombar. O sistema de terminação de voo foi acionado tanto no propulsor quanto no foguete", explicou a empresa em seu site.
Antes do lançamento, a contagem regressiva foi paralisada quando faltavam 40 segundos para a decolagem. De acordo com a empresa, foi detectado um problema de pressurização em um dos motores de propulsão, que conseguiu ser resolvido a tempo. Após o congelamento do cronômetro, o foguete tinha uma janela de 15 minutos para retomar o processo de lançamento.
Em 17 de abril, dia da primeira tentativa de lançamento, um problema semelhante foi responsável por adiar a decolagem. Durante o processo de abastecimento, a equipe do Starship identificou que uma das válvulas de pressurização estava congelada.
Também pelo Twitter, Elon Musk, dono da SpaceX, agradeceu as equipes que trabalharam no projeto e afirmou que o próximo teste do Starship deve acontecer nos próximos meses, sem informar a data exata para o novo lançamento.
A equipe da SpaceX responsável pelo foguete comemorou, ainda assim, o lançamento: mesmo sem entrar em órbita, a empresa afirmou que a coleta de dados de qualquer processo da missão - desde o carregamento de combustível, lançamento e trajetória - seria útil no desenvolvimento do foguete.
A SpaceX, enfim, conseguiu testar o foguete Starship na quinta-feira (20), em evento que havia sido adiado na segunda-feira (17), por problemas em um dos propulsores. Quatro minutos após a decolagem, porém, o foguete explodiu no ar - ele estava a 39 km de altitude.
Embora ainda não exista uma explicação detalhada sobre os problemas enfrentados pelo foguete, a SpaceX afirmou que acionou o comando que causou a destruição do Starship.
O problema aconteceu quando o foguete se preparava para a separação entre o Super Heavy, lançador gigante com capacidade para 33 motores, e o segundo estágio. Um dos problemas do voo foi a não separação entre os estágios
Além disso, na decolagem, três motores não funcionaram durante o lançamento e outras unidades apresentaram falhas ao longo dos quatro minutos de voo. O Super Heavy foi construído para que a ausência de alguns motores seja compensada por outras unidades em funcionamento.
Segundo uma publicação da SpaceX no Twitter, o foguete sofreu uma "rápida desmontagem não programada antes da separação dos estágios". Os motivos mais detalhados sobre o que pode ter causado a falha ainda não foram divulgados.
Apesar disso, a empresa afirmou que, ao identificar o problema, optou pela destruição do foguete, causando a explosão vista na manhã da quinta-feira passada. Isso significa que o que aconteceu foi uma espécie de autodestruição, partir de um comando vindo da base da SpaceX em solo. O foguete não tinha tripulantes nem levava cargas ao espaço.
"O veículo experimentou vários motores desligados durante o teste de voo, perdeu altitude e começou a tombar. O sistema de terminação de voo foi acionado tanto no propulsor quanto no foguete", explicou a empresa em seu site.
Antes do lançamento, a contagem regressiva foi paralisada quando faltavam 40 segundos para a decolagem. De acordo com a empresa, foi detectado um problema de pressurização em um dos motores de propulsão, que conseguiu ser resolvido a tempo. Após o congelamento do cronômetro, o foguete tinha uma janela de 15 minutos para retomar o processo de lançamento.
Em 17 de abril, dia da primeira tentativa de lançamento, um problema semelhante foi responsável por adiar a decolagem. Durante o processo de abastecimento, a equipe do Starship identificou que uma das válvulas de pressurização estava congelada.
Também pelo Twitter, Elon Musk, dono da SpaceX, agradeceu as equipes que trabalharam no projeto e afirmou que o próximo teste do Starship deve acontecer nos próximos meses, sem informar a data exata para o novo lançamento.
A equipe da SpaceX responsável pelo foguete comemorou, ainda assim, o lançamento: mesmo sem entrar em órbita, a empresa afirmou que a coleta de dados de qualquer processo da missão - desde o carregamento de combustível, lançamento e trajetória - seria útil no desenvolvimento do foguete.
Embora ainda não exista uma explicação detalhada sobre os problemas enfrentados pelo foguete, a SpaceX afirmou que acionou o comando que causou a destruição do Starship.