Inovação
Entenda o que é a polêmica Inteligência Artificial Geral
Empresa que criou o ChatGPT quer levar pesquisa de inteligência artificial ao próximo nível
A popularização da inteligência artificial generativa, entre 2022 e 2023, produziu efeitos no mercado e na sociedade que ainda estão sendo compreendidos e não terminaram de acontecer. Enquanto professores, categorias profissionais e usuários ainda debatem usos e limites éticos, tem mais uma revolução sendo prometida mais à frente. Trata-se da meta ainda mais ambiciosa da Inteligência Artificial Geral. É importante compreender o que isso significa. Aproveitando, também vale a pena aprender mais sobre o termo deste ano, a AI generativa.
A startup americana OpenAI, criadora do ChatGPT, está "passando o chapéu" no Vale do Silício. Segundo o jornal britânico Financial Times, o fundador da companhia, Sam Altman, declarou que espera um novo aporte bilionário da Microsoft, parceira que já investiu mais de US$ 10 bilhões (por volta de R$ 49 bilhões) na OpenAI nos últimos anos
O objetivo da startup americana é criar a "inteligência artificial geral" (AGI, na sigla em inglês) - modelo em que a IA torna-se tão inteligente quanto um ser humano. Polêmico, o conceito tornou-se uma obsessão neste ano, assombrando outros nomes do setor, como Elon Musk (Tesla, SpaceX, X).
"Eu espero que sim", declarou Altman em entrevista ao Financial Times quando questionado se o executivo espera mais aportes da Microsoft no futuro. "Ainda há um longo caminho, e exige muita computação para criar até a AGI. As despesas com treinamento (de máquinas) são imensas", disse.
O objetivo de Sam Altman é criar essa "superinteligência" e, também, o maquinário necessário para abastecer essa tecnologia - o que inclui processadores de alta potência da Nvidia e computação em nuvem (especialidade da Microsoft, segunda maior fornecedora do ramo, atrás da Amazon). "A visão é criar uma AGI, descobrir como torná-la segura e descobrir os benefícios", disse.
(Com informações da AE)
O que é a IA generativa, popularizada durante este ano
Entre 2022 e 2023, houve uma popularização muito rápida da chamada inteligência artificial (IA) generativa, ou seja, o tipo de sistema autônomo que é capaz de gerar conteúdo criativo, como textos, ilustrações ou sons.
Os sistemas convencionais de inteligência artificial consistem em aplicações desenvolvidas para atuar em tarefas específicas. Por exemplo, analisar conjuntos de dados e assinalar quando algum padrão se apresenta. São usados há décadas em aplicações bancárias e até em no controle de tráfego, gestão do sistema elétrico e em atividades tão cotidianas quanto programas de processamento de texto e planilhas de cálculo.
Já a inteligência artificial generativa é um sistema que mescla hardware, software e banco de dados gigante, treinado para identificar padrões ou construções e gerar seus próprios dados. O ChatGPT, por exemplo, foi treinado para reconhecer e gerar respostas em linguagem humana, sendo capaz de elaborar textos em resposta a perguntas que tenham sido feitas em linguagem natural.
A inteligência artificial geral seria o próximo passo. Um sistema capaz de emular raciocínio.
Os percalços do mercado
A empresa OpenAI se tornou uma das gigantes de tecnologia quase do dia para a noite. Ela foi fundada em 2015 para pesquisa em inteligência artificial. Ao longo de quase uma década, desenvolveu e treinou o sistema que viria a ficar conhecido como o ChatGPT, um dos primeiros mecanismos de IA generativa a ganhar popularidade.
A fase de treinamento do software envolve entrada maciça de dados, com uso intenso de mão de obra e infraestrutura. Mesmo com o êxito dos sistemas ChatGPT e Dall.E, a OpenAI tem enfrentado dificuldades de captar investidores no mercado convencional e, no final de 2023, passou por sucessivas mudanças de diretoria. Estima-se que a IA geral seja ainda mais cara para produzir.
A popularização da inteligência artificial generativa, entre 2022 e 2023, produziu efeitos no mercado e na sociedade que ainda estão sendo compreendidos e não terminaram de acontecer. Enquanto professores, categorias profissionais e usuários ainda debatem usos e limites éticos, tem mais uma revolução sendo prometida mais à frente. Trata-se da meta ainda mais ambiciosa da Inteligência Artificial Geral. É importante compreender o que isso significa. Aproveitando, também vale a pena aprender mais sobre o termo deste ano, a AI generativa.
A startup americana OpenAI, criadora do ChatGPT, está "passando o chapéu" no Vale do Silício. Segundo o jornal britânico Financial Times, o fundador da companhia, Sam Altman, declarou que espera um novo aporte bilionário da Microsoft, parceira que já investiu mais de US$ 10 bilhões (por volta de R$ 49 bilhões) na OpenAI nos últimos anos
O objetivo da startup americana é criar a "inteligência artificial geral" (AGI, na sigla em inglês) - modelo em que a IA torna-se tão inteligente quanto um ser humano. Polêmico, o conceito tornou-se uma obsessão neste ano, assombrando outros nomes do setor, como Elon Musk (Tesla, SpaceX, X).
"Eu espero que sim", declarou Altman em entrevista ao Financial Times quando questionado se o executivo espera mais aportes da Microsoft no futuro. "Ainda há um longo caminho, e exige muita computação para criar até a AGI. As despesas com treinamento (de máquinas) são imensas", disse.
O objetivo de Sam Altman é criar essa "superinteligência" e, também, o maquinário necessário para abastecer essa tecnologia - o que inclui processadores de alta potência da Nvidia e computação em nuvem (especialidade da Microsoft, segunda maior fornecedora do ramo, atrás da Amazon). "A visão é criar uma AGI, descobrir como torná-la segura e descobrir os benefícios", disse.
(Com informações da AE)
O que é a IA generativa, popularizada durante este ano
Entre 2022 e 2023, houve uma popularização muito rápida da chamada inteligência artificial (IA) generativa, ou seja, o tipo de sistema autônomo que é capaz de gerar conteúdo criativo, como textos, ilustrações ou sons.
Os sistemas convencionais de inteligência artificial consistem em aplicações desenvolvidas para atuar em tarefas específicas. Por exemplo, analisar conjuntos de dados e assinalar quando algum padrão se apresenta. São usados há décadas em aplicações bancárias e até em no controle de tráfego, gestão do sistema elétrico e em atividades tão cotidianas quanto programas de processamento de texto e planilhas de cálculo.
Já a inteligência artificial generativa é um sistema que mescla hardware, software e banco de dados gigante, treinado para identificar padrões ou construções e gerar seus próprios dados. O ChatGPT, por exemplo, foi treinado para reconhecer e gerar respostas em linguagem humana, sendo capaz de elaborar textos em resposta a perguntas que tenham sido feitas em linguagem natural.
A inteligência artificial geral seria o próximo passo. Um sistema capaz de emular raciocínio.
Os percalços do mercado
A empresa OpenAI se tornou uma das gigantes de tecnologia quase do dia para a noite. Ela foi fundada em 2015 para pesquisa em inteligência artificial. Ao longo de quase uma década, desenvolveu e treinou o sistema que viria a ficar conhecido como o ChatGPT, um dos primeiros mecanismos de IA generativa a ganhar popularidade.
A fase de treinamento do software envolve entrada maciça de dados, com uso intenso de mão de obra e infraestrutura. Mesmo com o êxito dos sistemas ChatGPT e Dall.E, a OpenAI tem enfrentado dificuldades de captar investidores no mercado convencional e, no final de 2023, passou por sucessivas mudanças de diretoria. Estima-se que a IA geral seja ainda mais cara para produzir.