Há anos, estudos mostram que dormir ajuda a limpar o cérebro de toxinas e há quem diga que este seria -o principal motivo para que seja necessário adormecer. Porém, um novo artigo trouxe resultados que podem mostrar uma realidade diferente, deixando a comunidade científica em choque.
O estudo, assim como os anteriores, usou ratos para entender como essa limpeza funcionaria e acabou descobrindo que o cérebro dos roedores elimina moléculas de corante de forma mais rápida do que dormindo ou com anestesia, conforme a revista de divulgação científica Science.
No entanto, este resultado não significa que a limpeza não aconteceu quando os ratos dormiram, apenas que o sono acabou deixando o processo mais lento.
Métodos diferentes
O resultado trouxe choque ao mundo científico e críticas de outros pesquisadores, principalmente quanto aos métodos utilizados nos testes, acusados de serem muito diferentes para que possam ser comparados.
O anestesista, pesquisador do Imperial College London, no Reino Unido, e um dos autores doo estudo, Nicholas Franks, afirmou que gostava muito da teoria de que o sono ajuda a limpar o cérebro.
O estudo também recebeu elogios na comunidade, mas a neurcientista dinamarquêsa Maiken Nedergaard, que descobriu o sistema glinfático, não ficou impressionada.
“Você não pode simplesmente chegar e fazer algo completamente diferente e dizer que toda a pesquisa antiga está errada”, disse ao portal. Ela ainda disse que estava chocada que o artigo sequer tenha sido publicado.
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