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Dona do Facebook, Instagram e WhatsApp é multada na Europa por violar dados

Em moeda brasileira, valor chegaria a R$ 6,4 bilhões

Publicado em: 22/05/2023 às 11h:33 Última atualização: 26/03/2024 às 18h:45
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Dona do Facebook, do Instagram e do WhatsApp, a Meta foi multada pela Autoridade Irlandesa de Proteção de Dados (IE DPA) em 1,2 bilhão de euros por violar as regras de proteção da União Europeia. Convertido em dólares o valor chega a 1,3 bilhão e, em reais, a 6,4 bilhões.

Facebook, Instagram e WhatsApp pertencem à Meta, de Mark Zukerberg



Facebook, Instagram e WhatsApp pertencem à Meta, de Mark Zukerberg

Foto: Reprodução

A Meta é acusada de compartilhar os dados dos usuários europeus com os Estados Unidos. A informação foi divulgada pelo Conselho Europeu de Proteção de Dados (EDPB) da União Europeia, nesta segunda-feira (22).

Andrea Jelinek, presidente da EDPB, disse que “a EDPB concluiu que a violação da Meta é muito grave, pois diz respeito a transferências sistemáticas, repetitivas e contínuas”.

Ela acrescenta que “o Facebook tem milhões de usuários na Europa, então o volume de dados pessoais transferidos é enorme. A multa sem precedentes é um forte sinal para as organizações de que infrações graves têm consequências de longo alcance”.

A decisão da Autoridade Irlandesa de Proteção de Dados se aplica apenas ao Facebook e não ao Instagram e ao WhatsApp. Segundo o EDPB, essa é a maior penalidade da União Europeia envolvendo as regras de proteção de dados.

A instituição também solicitou que a Meta suspenda imediatamente o compartilhamento de dados dos usuários. Porém, de acordo com o Wall Street Journal, a companhia disse que foi acusada injustamente, já que o compartilhamento de dados é feito por milhares de empresas. A Meta diz que vai recorrer.

Esta não é a primeira vez que a Meta é alvo de processos por falhas na proteção de dados. Em fevereiro de 2022, a companhia concordou em pagar US$ 90 milhões para encerrar um processo de privacidade que acusa a rede social de rastrear a atividade dos usuários na internet, mesmo quando estão desconectados.

À época, os usuários acusaram a rede social de violar leis federais e estaduais americanas de privacidade e escutas telefônicas, ao usar plugins para armazenar cookies que rastreavam visitas a sites externos contendo botões de “curtir” do Facebook.

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