TRAGÉDIA
Copilota morta no Nepal era casada com piloto que também morreu em acidente aéreo
Anju Khatiwada, que fazia parte da tripulação no voo, perdeu o marido, também piloto de avião, em um acidente em 2006
Última atualização: 18/01/2024 11:24
Entre o drama das muitas famílias que perderam parentes no acidente do voo da Yeti Airlines, que caiu em um desfiladeiro enquanto tentava pousar em um aeroporto recém-inaugurado na cidade turística de Pukhara, no Nepal, a história da copilota do avião chamou a atenção do mundo. Um porta-voz da companhia aérea confirmou à agência de notícias britânica Reuters que Anju Khatiwada, que fazia parte da tripulação no voo, perdeu o marido, também piloto de avião, em um acidente em 2006.
"O marido dela, Dipak Pokhrel, morreu em 2006 na queda de um avião Twin Otter da Yeti Airlines em Jumla", disse o porta-voz da companhia aérea Sudarshan Bartaula, ao comentar a situação envolvendo Anju Khatiwada.Ainda de acordo com o porta-voz, Anju, de 44 anos, conhecia o trajeto entre Katmandu e Pokhara, que já havia feito anteriormente, e tinha mais de 6.400 horas de voo. Ela fazia parte da equipe da Yeti Airlines desde 2010. "Ela conseguiu o treinamento de piloto com o dinheiro que recebeu do seguro após a morte do marido", explicou Bartaula.
Sem esperança de encontrar sobreviventes, o Nepal decretou um dia de luto nacional nesta segunda-feira, 16. Havia 68 passageiros a bordo e 4 tripulantes, o que configura a pior catástrofe deste tipo no país em três décadas.
O acidente de domingo (15) é o mais mortal desde 1992, quando todas as 167 pessoas a bordo de um avião da Pakistan International Airlines morreram quando ele colidiu com uma colina enquanto tentava pousar em Katmandu.
O Nepal é lar de oito das 14 montanhas mais altas do mundo, incluindo o Monte Everest, e tem um histórico de acidentes aéreos. De acordo com o banco de dados de segurança da aviação da Flight Safety Foundation, houve 42 acidentes fatais de aviões no país desde 1946.
Um porta-voz da Autoridade de Aviação Civil do Nepal disse que um gravador de dados do voo e um gravador de voz da cabine foram recuperados do local do acidente. Os gravadores, encontrados nesta segunda-feira serão entregues aos investigadores.
As equipes de resgate ainda estão procurando nos destroços, que estão espalhados por um desfiladeiro de 300 metros.
Ainda não está claro o que causou a queda do avião, que ocorreu a menos de um minuto de voo do destino final, em meio a um dia ameno e de ventos calmos.
Um dos passageiros do avião fez uma transmissão ao vivo do acidente. As imagens mostram o passageiro e depois a paisagem. De repente, as imagens ficam distorcidas e é possível escutar barulhos de engrenagem e pessoas gritando, quando o vídeo passa a mostrar um incêndio.
A aeronave bimotor ATR 72, operada pela Yeti Airlines, completava o voo de 27 minutos da capital, Kathmandu, para Pokhara, 200 quilômetros a oeste. Ele transportava 68 passageiros, incluindo 15 estrangeiros, além de quatro tripulantes, informou a Autoridade de Aviação Civil do Nepal em comunicado. Os estrangeiros incluíam cinco indianos, quatro russos, dois sul-coreanos e um Irlandês, um australiano, um argentino e um francês. (Com agências internacionais).
Entre o drama das muitas famílias que perderam parentes no acidente do voo da Yeti Airlines, que caiu em um desfiladeiro enquanto tentava pousar em um aeroporto recém-inaugurado na cidade turística de Pukhara, no Nepal, a história da copilota do avião chamou a atenção do mundo. Um porta-voz da companhia aérea confirmou à agência de notícias britânica Reuters que Anju Khatiwada, que fazia parte da tripulação no voo, perdeu o marido, também piloto de avião, em um acidente em 2006.
"O marido dela, Dipak Pokhrel, morreu em 2006 na queda de um avião Twin Otter da Yeti Airlines em Jumla", disse o porta-voz da companhia aérea Sudarshan Bartaula, ao comentar a situação envolvendo Anju Khatiwada.Ainda de acordo com o porta-voz, Anju, de 44 anos, conhecia o trajeto entre Katmandu e Pokhara, que já havia feito anteriormente, e tinha mais de 6.400 horas de voo. Ela fazia parte da equipe da Yeti Airlines desde 2010. "Ela conseguiu o treinamento de piloto com o dinheiro que recebeu do seguro após a morte do marido", explicou Bartaula.
Sem esperança de encontrar sobreviventes, o Nepal decretou um dia de luto nacional nesta segunda-feira, 16. Havia 68 passageiros a bordo e 4 tripulantes, o que configura a pior catástrofe deste tipo no país em três décadas.
O acidente de domingo (15) é o mais mortal desde 1992, quando todas as 167 pessoas a bordo de um avião da Pakistan International Airlines morreram quando ele colidiu com uma colina enquanto tentava pousar em Katmandu.
O Nepal é lar de oito das 14 montanhas mais altas do mundo, incluindo o Monte Everest, e tem um histórico de acidentes aéreos. De acordo com o banco de dados de segurança da aviação da Flight Safety Foundation, houve 42 acidentes fatais de aviões no país desde 1946.
Um porta-voz da Autoridade de Aviação Civil do Nepal disse que um gravador de dados do voo e um gravador de voz da cabine foram recuperados do local do acidente. Os gravadores, encontrados nesta segunda-feira serão entregues aos investigadores.
As equipes de resgate ainda estão procurando nos destroços, que estão espalhados por um desfiladeiro de 300 metros.
Ainda não está claro o que causou a queda do avião, que ocorreu a menos de um minuto de voo do destino final, em meio a um dia ameno e de ventos calmos.
Um dos passageiros do avião fez uma transmissão ao vivo do acidente. As imagens mostram o passageiro e depois a paisagem. De repente, as imagens ficam distorcidas e é possível escutar barulhos de engrenagem e pessoas gritando, quando o vídeo passa a mostrar um incêndio.
A aeronave bimotor ATR 72, operada pela Yeti Airlines, completava o voo de 27 minutos da capital, Kathmandu, para Pokhara, 200 quilômetros a oeste. Ele transportava 68 passageiros, incluindo 15 estrangeiros, além de quatro tripulantes, informou a Autoridade de Aviação Civil do Nepal em comunicado. Os estrangeiros incluíam cinco indianos, quatro russos, dois sul-coreanos e um Irlandês, um australiano, um argentino e um francês. (Com agências internacionais).
"O marido dela, Dipak Pokhrel, morreu em 2006 na queda de um avião Twin Otter da Yeti Airlines em Jumla", disse o porta-voz da companhia aérea Sudarshan Bartaula, ao comentar a situação envolvendo Anju Khatiwada.Ainda de acordo com o porta-voz, Anju, de 44 anos, conhecia o trajeto entre Katmandu e Pokhara, que já havia feito anteriormente, e tinha mais de 6.400 horas de voo. Ela fazia parte da equipe da Yeti Airlines desde 2010. "Ela conseguiu o treinamento de piloto com o dinheiro que recebeu do seguro após a morte do marido", explicou Bartaula.