TELONAS
CINEMA: Volume 3 fecha a saga Guardiões da Galáxia
A saga dos heróis desajustados durou dez anos
Última atualização: 06/03/2024 10:31
Fechar um ciclo de forma satisfatória (ou apoteótica, como se exige no universo Marvel) sempre é difícil. O roteirista, produtor e diretor James Gunn encarou este desafio em Guardiões da Galáxia - Vol. 3 da mesma maneira como fez nos outros dois filmes da franquia: divertindo-se.
É bom lembrar que quando anunciada para o cinema, há dez anos, a saga deste grupo de heróis desajustados se resumia a fãs de quadrinhos. Poucos sabiam sobre eles. Mas Peter Quill, Gamora, Rocket, Drax, Mantis, Nebulosa & Cia conquistaram uma legião de novos fãs que ficarão com saudades deste personagens bem humorados da Marvel personificados para as telas em 2014.
O fechamento desta trilogia também marca o encerramento de Gunn com a Marvel/Disney, em trajetória marcada por sucessos e a polêmica demissão em 2018 (e readmissão em 2019), devido a antigos tweets do cineasta sobre aids e estupro sobre os quais ele pediu desculpas. Gunn vai definitivamente para a DC Comics, onde já fez O Esquadrão Suicida, virou um co-CEO e tem programado para 2025 a nova aventura do Superman.
E seu adeus (ou um longo até breve) dos Guardiões e da Marvel é em grande estilo, com direito a muita ação (com certo grau de violência morbidamente cômica), muito humor e até lágrimas, afinal, despedidas sempre são tristes. Intensidade foi a maneira de Gunn fechar um ciclo de sucessos e polêmicas que devem deixar saudades.
Afinal, a dinâmica "familiar" entre os Guardiões, que marcou a franquia desde o início, nos aproximou destes heróis carismaticamente desajustados e cativantes em seu humor ácido e agressivo. Isso sem falar na trilha sonora trazida através das lembranças maternas de Quill em sua curta vida na Terra (neste filme tem de Rainbow a Radiohead, de Alice Cooper e Bruce Springsteen a Earth, Wind and Fire).
Nesta aventura que fecha a trilogia, o enfezado guaxinim Rocket ganha destaque, trazendo à tona suas origens e conexões. E é do universo dele que vem o grande vilão do Vol. 3, o Alto Evolucionário (vivido por Chukwudi Iwuji), o "criador" de Rocket, um cientista sem limites para crueldades e violências.
Como aqui no Brasil as dublagens tomaram conta das salas de cinema, Bradley Cooper (voz do Rocket) e Vin Diesel (Groot) só têm espaço nas cópias legendadas. Mas Chris "Quill" Pratt, Zoe "Gamora" Saldana (em versão "roubada" de universo alternativo após sua morte em Vingadores: Guerra Infinita), Dave "Drax" Bautista, Pom "Mantis" Klementieff e Karen "Nebulosa" Gillan se despedem da série em duas horas e meia carregadas de fortes emoções, da habitual falta de tato à sensibilidade em um estalar de dedos, como gostaria Thanos, pai adotivo de Gamora e Nebula.
Enfim, divirta-se com estes malucos e vida longa ao legado dos Guardiões. E recomenda-se uma revisitada nos últimos episódios dos Guardiões e Vingadores para não perder o fio da meada.
Fechar um ciclo de forma satisfatória (ou apoteótica, como se exige no universo Marvel) sempre é difícil. O roteirista, produtor e diretor James Gunn encarou este desafio em Guardiões da Galáxia - Vol. 3 da mesma maneira como fez nos outros dois filmes da franquia: divertindo-se.
É bom lembrar que quando anunciada para o cinema, há dez anos, a saga deste grupo de heróis desajustados se resumia a fãs de quadrinhos. Poucos sabiam sobre eles. Mas Peter Quill, Gamora, Rocket, Drax, Mantis, Nebulosa & Cia conquistaram uma legião de novos fãs que ficarão com saudades deste personagens bem humorados da Marvel personificados para as telas em 2014.
O fechamento desta trilogia também marca o encerramento de Gunn com a Marvel/Disney, em trajetória marcada por sucessos e a polêmica demissão em 2018 (e readmissão em 2019), devido a antigos tweets do cineasta sobre aids e estupro sobre os quais ele pediu desculpas. Gunn vai definitivamente para a DC Comics, onde já fez O Esquadrão Suicida, virou um co-CEO e tem programado para 2025 a nova aventura do Superman.
E seu adeus (ou um longo até breve) dos Guardiões e da Marvel é em grande estilo, com direito a muita ação (com certo grau de violência morbidamente cômica), muito humor e até lágrimas, afinal, despedidas sempre são tristes. Intensidade foi a maneira de Gunn fechar um ciclo de sucessos e polêmicas que devem deixar saudades.
Afinal, a dinâmica "familiar" entre os Guardiões, que marcou a franquia desde o início, nos aproximou destes heróis carismaticamente desajustados e cativantes em seu humor ácido e agressivo. Isso sem falar na trilha sonora trazida através das lembranças maternas de Quill em sua curta vida na Terra (neste filme tem de Rainbow a Radiohead, de Alice Cooper e Bruce Springsteen a Earth, Wind and Fire).
Nesta aventura que fecha a trilogia, o enfezado guaxinim Rocket ganha destaque, trazendo à tona suas origens e conexões. E é do universo dele que vem o grande vilão do Vol. 3, o Alto Evolucionário (vivido por Chukwudi Iwuji), o "criador" de Rocket, um cientista sem limites para crueldades e violências.
Como aqui no Brasil as dublagens tomaram conta das salas de cinema, Bradley Cooper (voz do Rocket) e Vin Diesel (Groot) só têm espaço nas cópias legendadas. Mas Chris "Quill" Pratt, Zoe "Gamora" Saldana (em versão "roubada" de universo alternativo após sua morte em Vingadores: Guerra Infinita), Dave "Drax" Bautista, Pom "Mantis" Klementieff e Karen "Nebulosa" Gillan se despedem da série em duas horas e meia carregadas de fortes emoções, da habitual falta de tato à sensibilidade em um estalar de dedos, como gostaria Thanos, pai adotivo de Gamora e Nebula.
Enfim, divirta-se com estes malucos e vida longa ao legado dos Guardiões. E recomenda-se uma revisitada nos últimos episódios dos Guardiões e Vingadores para não perder o fio da meada.