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TECNOLOGIA NA SAÚDE

IA: Cientistas usam inteligência artificial para detectar esquizofrenia; entenda

Inteligência artificial poderia agilizar identificação de transtornos psiquiátricos

André Moraes
Publicado em: 20/10/2023 às 04h:00 Última atualização: 20/10/2023 às 15h:05
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Pesquisadores do Instituto de Neurologia da University College de Londres (UCL) usaram modelos de linguagem de inteligência artificial (IA) para caracterizar assinaturas sutis na fala de pacientes com esquizofrenia. A pesquisa, publicada na revista científica PNAS, de Oxford, visa entender como a análise automatizada da linguagem pode ajudar médicos e cientistas a diagnosticar e avaliar condições psiquiátricas.

Cientistas analisam possível uso de inteligência artificial para reconhecer sinais de esquizofrenia no discurso de pacientes | Jornal NH



Cientistas analisam possível uso de inteligência artificial para reconhecer sinais de esquizofrenia no discurso de pacientes

Foto: IMAGENS Adobe Stock

Atualmente, o diagnóstico psiquiátrico é baseado quase inteiramente em conversar com os pacientes e pessoas próximas, com um pequeno auxílio de exames de sangue e tomografias. O grupo envolvido na pesquisa buscava diminuir a imprecisão deste método.

Como foi

Os pesquisadores pediram a 26 participantes com esquizofrenia e 26 participantes de controle que completassem duas tarefas de fluência verbal. Eles deviam nomear o máximo de palavras que pudessem pertencentes à categoria “animais” ou começando com a letra “p”, em cinco minutos.

Para analisar as respostas, a equipe usou um modelo de linguagem de IA treinado em grandes quantidades de texto da Internet para representar o significado das palavras de maneira semelhante aos humanos. Eles testaram se as palavras que as pessoas lembraram espontaneamente podiam ser previstas pelo modelo de IA e se essa previsibilidade era reduzida em pacientes com esquizofrenia.

Eles descobriram que as respostas do grupo de controle eram de fato mais previsíveis pelo modelo de IA do que aquelas geradas por pessoas com esquizofrenia, e que essa diferença era maior em pacientes com sintomas mais graves.

(Com informações de Science Daily)

Mapas cognitivos são base da pesquisa

Pesquisadores do Instituto de Neurologia da University College de Londres (UCL) usaram modelos de linguagem de inteligência artificial (IA) para caracterizar assinaturas sutis na fala de pacientes com esquizofrenia. A pesquisa, publicada na revista científica PNAS, de Oxford, visa entender como a análise automatizada da linguagem pode ajudar médicos e cientistas a diagnosticar e avaliar condições psiquiátricas.

Cientistas analisam possível uso de inteligência artificial para reconhecer sinais de esquizofrenia no discurso de pacientes | Jornal NH



Cientistas analisam possível uso de inteligência artificial para reconhecer sinais de esquizofrenia no discurso de pacientes

Foto: IMAGENS Adobe Stock

Atualmente, o diagnóstico psiquiátrico é baseado quase inteiramente em conversar com os pacientes e pessoas próximas, com um pequeno auxílio de exames de sangue e tomografias. O grupo envolvido na pesquisa buscava diminuir a imprecisão deste método.

Como foi

Os pesquisadores pediram a 26 participantes com esquizofrenia e 26 participantes de controle que completassem duas tarefas de fluência verbal. Eles deviam nomear o máximo de palavras que pudessem pertencentes à categoria “animais” ou começando com a letra “p”, em cinco minutos.

Para analisar as respostas, a equipe usou um modelo de linguagem de IA treinado em grandes quantidades de texto da Internet para representar o significado das palavras de maneira semelhante aos humanos. Eles testaram se as palavras que as pessoas lembraram espontaneamente podiam ser previstas pelo modelo de IA e se essa previsibilidade era reduzida em pacientes com esquizofrenia.

Eles descobriram que as respostas do grupo de controle eram de fato mais previsíveis pelo modelo de IA do que aquelas geradas por pessoas com esquizofrenia, e que essa diferença era maior em pacientes com sintomas mais graves.

(Com informações de Science Daily)

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