Saúde
Ciência tenta explicar caminhos da depressão
Estudo investiga a persistência do padrão de pensamento negativo
Última atualização: 17/10/2023 19:48
Pessoas que se recuperaram de um episódio depressivo grave, quando comparadas com indivíduos que nunca passaram por isso, tendem a passar mais tempo processando informações negativas e menos tempo processando informações positivas, colocando-as em risco de uma recaída. É o que concluiu uma pesquisa publicada pela American Psychological Association.
"Nossas descobertas sugerem que pessoas que têm histórico de depressão passam mais tempo processando informações negativas, como rostos tristes, do que informações positivas, como rostos felizes, e essa diferença é maior em comparação com pessoas saudáveis sem histórico", disse a autora principal Alainna Wen, da Universidade da Califórnia, dos Estados Unidos.
"Porque pensar e sentir de forma negativa e ter menos pensamentos e sentimentos positivos são características da depressão, isso poderia significar que essas pessoas estão em maior risco de ter outro episódio depressivo", diz Wen.
Distúrbio é comum
A pesquisa foi publicada no Journal of Psychopathology and Clinical Science. A depressão grave é um dos distúrbios mentais mais comuns. Em 2020, aproximadamente 21 milhões de adultos norte-americanos relataram ao menos um episódio de depressão grave (8,4% da população dos EUA), conforme o Instituto Nacional de Saúde Mental.
Definida como um período de pelo menos duas semanas de humor deprimido ou perda de interesse ou prazer nas atividades diárias, a depressão grave pode interferir ou limitar a capacidade de uma pessoa realizar atividades importantes da vida. (Science Daily)
Dados sobre mais de quatro mil pessoas
Pessoas que se recuperaram de um episódio depressivo grave, quando comparadas com indivíduos que nunca passaram por isso, tendem a passar mais tempo processando informações negativas e menos tempo processando informações positivas, colocando-as em risco de uma recaída. É o que concluiu uma pesquisa publicada pela American Psychological Association.
"Nossas descobertas sugerem que pessoas que têm histórico de depressão passam mais tempo processando informações negativas, como rostos tristes, do que informações positivas, como rostos felizes, e essa diferença é maior em comparação com pessoas saudáveis sem histórico", disse a autora principal Alainna Wen, da Universidade da Califórnia, dos Estados Unidos.
"Porque pensar e sentir de forma negativa e ter menos pensamentos e sentimentos positivos são características da depressão, isso poderia significar que essas pessoas estão em maior risco de ter outro episódio depressivo", diz Wen.
Distúrbio é comum
A pesquisa foi publicada no Journal of Psychopathology and Clinical Science. A depressão grave é um dos distúrbios mentais mais comuns. Em 2020, aproximadamente 21 milhões de adultos norte-americanos relataram ao menos um episódio de depressão grave (8,4% da população dos EUA), conforme o Instituto Nacional de Saúde Mental.
Definida como um período de pelo menos duas semanas de humor deprimido ou perda de interesse ou prazer nas atividades diárias, a depressão grave pode interferir ou limitar a capacidade de uma pessoa realizar atividades importantes da vida. (Science Daily)
Estratégias
Pessoas que se recuperaram de um episódio depressivo grave, quando comparadas com indivíduos que nunca passaram por isso, tendem a passar mais tempo processando informações negativas e menos tempo processando informações positivas, colocando-as em risco de uma recaída. É o que concluiu uma pesquisa publicada pela American Psychological Association.
"Nossas descobertas sugerem que pessoas que têm histórico de depressão passam mais tempo processando informações negativas, como rostos tristes, do que informações positivas, como rostos felizes, e essa diferença é maior em comparação com pessoas saudáveis sem histórico", disse a autora principal Alainna Wen, da Universidade da Califórnia, dos Estados Unidos.
"Porque pensar e sentir de forma negativa e ter menos pensamentos e sentimentos positivos são características da depressão, isso poderia significar que essas pessoas estão em maior risco de ter outro episódio depressivo", diz Wen.
Distúrbio é comum
A pesquisa foi publicada no Journal of Psychopathology and Clinical Science. A depressão grave é um dos distúrbios mentais mais comuns. Em 2020, aproximadamente 21 milhões de adultos norte-americanos relataram ao menos um episódio de depressão grave (8,4% da população dos EUA), conforme o Instituto Nacional de Saúde Mental.
Definida como um período de pelo menos duas semanas de humor deprimido ou perda de interesse ou prazer nas atividades diárias, a depressão grave pode interferir ou limitar a capacidade de uma pessoa realizar atividades importantes da vida. (Science Daily)