CONFLITO DIPLOMÁTICO
China minimiza cancelamento de visita de secretário norte-americano após crise de 'balão espião'
Estados Unidos afirma que artefato chinês estaria espionando instalações militares do seu território e que outro objeto do mesmo tipo também teria sido avistado na América Latina
Última atualização: 22/01/2024 13:22
A China minimizou neste sábado (4), o cancelamento de uma visita do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, depois que um balão chinês suspeito de espionar instalações militares dos EUA deu início a um conflito diplomático. "Na verdade, os EUA e a China nunca anunciaram qualquer visita. Os EUA fazendo tal anúncio é assunto deles, e nós respeitamos isso", disse o Ministério das Relações Exteriores da China em um comunicado.
Blinken deveria chegar a Pequim neste domingo (5), para tentar reduzir as tensões EUA-China. Seria a primeira viagem ao país asiático depois que os líderes dos dois países se reuniram em novembro passado na Indonésia. No entanto, os EUA cancelaram abruptamente a viagem após a descoberta do artefato.
O Pentágono informou nesta sexta-feira (3), que outro objeto foi visto sobre a América Latina, semelhante ao avistado sobre território americano, e é outro balão espião chinês. "Há relatos de um balão transitandopela América Latina", disse o porta-voz do Departamento de Defesa mais cedo. Ao jornal The Washington
Post, no fim do dia, o general Patrick Ryder disse em um comunicado que "agora sabemos que é outro balão de vigilância chinês".
Desde quarta-feira (1º), quando o primeiro artefato foi descoberto sobre a região de Montana, área queabriga cerca de 150 silos de mísseis balísticos nucleares intercontinentais, os dois países travam umadisputa diplomática.
A China tem afirmado que o objeto é um satélite de pesquisa meteorológica que saiu do curso por causa defortes ventos. Os EUA disseram que se trata de um satélite de vigilância.
Conforme as autoridades americanas, o balão de alta altitude não é considerado uma ameaça física oumilitar, embora seja incomum pela fato de ter permanecido por "um longo período de tempo" sobre oterritório dos EUA.
De acordo com investigadores do Pentágono, o "balão espião" estaria agora indo na direção sudeste sobreos Estados de Kansas e Missouri a mais de 18,3 mil metros do solo.
Segundo a Casa Branca, os EUA rastreavam o balão sobre seu território desde terça-feira (31), quando opresidente Joe Biden foi informado pela primeira vez sobre a ocorrência. De acordo com três autoridadesdos EUA, o democrata estava inicialmente inclinado a ordenar que o balão fosse abatido. Caças F-22 foram preparados para a operação.
No entanto, o presidente americano foi convencido pelo secretário de Defesa, Lloyd Austin, e pelo general Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, a desistir, em razão do tamanhodo objeto - que equivale a três ônibus - cujo detritos poderiam ferir pessoas no solo.
A China minimizou neste sábado (4), o cancelamento de uma visita do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, depois que um balão chinês suspeito de espionar instalações militares dos EUA deu início a um conflito diplomático. "Na verdade, os EUA e a China nunca anunciaram qualquer visita. Os EUA fazendo tal anúncio é assunto deles, e nós respeitamos isso", disse o Ministério das Relações Exteriores da China em um comunicado.
Blinken deveria chegar a Pequim neste domingo (5), para tentar reduzir as tensões EUA-China. Seria a primeira viagem ao país asiático depois que os líderes dos dois países se reuniram em novembro passado na Indonésia. No entanto, os EUA cancelaram abruptamente a viagem após a descoberta do artefato.
O Pentágono informou nesta sexta-feira (3), que outro objeto foi visto sobre a América Latina, semelhante ao avistado sobre território americano, e é outro balão espião chinês. "Há relatos de um balão transitandopela América Latina", disse o porta-voz do Departamento de Defesa mais cedo. Ao jornal The Washington
Post, no fim do dia, o general Patrick Ryder disse em um comunicado que "agora sabemos que é outro balão de vigilância chinês".
Desde quarta-feira (1º), quando o primeiro artefato foi descoberto sobre a região de Montana, área queabriga cerca de 150 silos de mísseis balísticos nucleares intercontinentais, os dois países travam umadisputa diplomática.
A China tem afirmado que o objeto é um satélite de pesquisa meteorológica que saiu do curso por causa defortes ventos. Os EUA disseram que se trata de um satélite de vigilância.
Conforme as autoridades americanas, o balão de alta altitude não é considerado uma ameaça física oumilitar, embora seja incomum pela fato de ter permanecido por "um longo período de tempo" sobre oterritório dos EUA.
De acordo com investigadores do Pentágono, o "balão espião" estaria agora indo na direção sudeste sobreos Estados de Kansas e Missouri a mais de 18,3 mil metros do solo.
Segundo a Casa Branca, os EUA rastreavam o balão sobre seu território desde terça-feira (31), quando opresidente Joe Biden foi informado pela primeira vez sobre a ocorrência. De acordo com três autoridadesdos EUA, o democrata estava inicialmente inclinado a ordenar que o balão fosse abatido. Caças F-22 foram preparados para a operação.
No entanto, o presidente americano foi convencido pelo secretário de Defesa, Lloyd Austin, e pelo general Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, a desistir, em razão do tamanhodo objeto - que equivale a três ônibus - cujo detritos poderiam ferir pessoas no solo.