Os reflexos do furacão Milton, que atingiu a Flórida na quarta-feira (9), são observados em outras cidades norte-americanas. A brasileira Celi Delong, 74 anos, que vive nos Estados Unidos há 26 anos, conta que vizinhos seus abrigam familiares que vivem na área atingida. A previsão de retorno para residências fortemente atingidas pelo furacão deve ocorrer na sexta-feira (11).
“Onde moro é um condomínio com mais de 55 anos e os filhos vieram para ficar com os pais. As estradas estão muito estragadas, não tem gasolina nos postos direito e os mercados esvaziaram com água”, conta Celi, que morava em Novo Hamburgo antes de ir para os Estados Unidos.
Atualmente, ela vive na cidade de Coral Springs, que fica a cerca de 1h30 de Palmetto, conta que passou por dois furacão em 2005 (Wilma) e em 2017 (o Irma). “Aqui a chuva não foi forte”, relatou na tarde de quinta-feira (10).
“Muitos não tiveram a nossa sorte”, diz ex-morador de Novo Hamburgo
Ex-morador de Novo Hamburgo, diretor de tênis Rogério Cypriano, 58 anos, também conta sobre estragos causados. “Nó decidimos ficar em casa. A gente mora mais no norte de Tampa, não tão perto de rios e praias. Muitas outras pessoas não tiveram a nossa sorte. O vento quebrou árvores e fez estragos nas casas deles. No clube onde eu trabalho, muitas ruas estava inundadas no ponto de não poder passar por carro. Árvores no chão bloqueando o caminho”, conta. Ele tranquiliza familiares e amigos no Brasil afirmando que sua família está bem.
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