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ARGENTINA

Bolsonaro será recebido na posse de Javier Milei com tratamento dado a chefe de estado

Presidente brasileiro não estará na posse em Buenos Aires; vai mandar chanceler em seu lugar

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Publicado em: 09/12/2023 às 17h:10 Última atualização: 09/12/2023 às 17h:11
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) terá tratamento de chefe de estado na cerimônia de posse do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, neste domingo (10). Bolsonaro estará no mesmo patamar que líderes em exercício como Luis Lacalle Pou, Gabriel Boric e Volodmir Zelenski.

Jair Bolsonaro | Jornal NH



Jair Bolsonaro

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não irá a Buenos Aires. O governo brasileiro será representado pelo chanceler Mauro Vieira. Jair Bolsonaro está na Argentina desde quinta-feira (7) juntamente com uma comitiva de 50 pessoas. Ele se reuniu com Milei nesta sexta-feira (8).

Bolsonaro foi uma das primeiras pessoas que Milei convidou quando foi eleito no segundo turno das eleições argentinas em 19 de novembro. Poucas horas depois da vitória, eles fizeram uma vídeo-chamada em que o convite foi feito, antes mesmo de convidar Lula.

Sob incertezas se o atual mandatário brasileiro iria a Buenos Aires depois de Milei o haver chamado de “comunista” e “corrupto” durante a campanha, além de acusá-lo de interferir no pleito argentino, Lula indicou horas depois que não participaria do evento.

Milei tentou amenizar o mal-estar gerado, enviando sua futura chanceler, Diana Mondino, para se reunir com Mauro Vieira e entregar uma carta direta do libertário para Lula, convidando-o para a posse.

“Desejo que o tempo em comum como presidentes e chefes de governo seja uma etapa de trabalho frutífero e construção de laços que consolidem o papel que Argentina e Brasil podem e devem cumprir como nações”, escreveu Milei.

De acordo com a imprensa argentina, Bolsonaro deverá participar das duas cerimônias de posse do novo presidente: no Congresso e na Casa Rosada. A situação de Milei com o Brasil é parecida com a dos Estados Unidos, em que Joe Biden não estará presente e enviará representantes em seu lugar, enquanto a presença do ex-presidente Donald Trump continua sendo uma esperança dos libertários até o último minuto – embora vista como improvável.

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