HOSPITAL PROCESSADO
Bebê é decapitado durante parto e caso é considerado homicídio
Investigado desde julho de 2023, caso foi declarado como homicídio por um consultório médico legista de Georgia
Última atualização: 09/02/2024 10:23
Um bebê foi decapitado durante o parto em um hospital da Georgia, Estados Unidos, em julho do ano passado. Investigado desde então, o caso foi declarado como homicídio por um consultório médico legista de Georgia neta semana, segundo o portal The Guardian.
"Nós queremos justiça por nosso filho", disse o pai do bebê, Treveon Taylor Sr, em uma coletiva de imprensa. Esta foi a primeira vez que os pais de Treveon Taylor Jr, como foi chamado, falaram publicamente. A mãe Jessica Ross estava muito nervosa para falar. O casal está processando o hospital desde agosto de 2023.
A morte do bebê foi concluída como homicídio pelo legista de Clayton, causada pelo corte das vértebras C1 e C2 da espinha cervical, dois dos ossos superiores do pescoço, ainda de acordo com o site.
Como bebê foi decapitado
Em julho de 2023, Jessica Ross foi ao centro médico Southern Regional, com toda a expectativa de ter um bebê saudável", disse o advogado da família Roderick Edmond. Entretanto, a mulher sofreu uma ruptura precoce das membranas e, pouco depois depois, o bebê ficou preso no canal vaginal por conta de uma distorcia do ombro, quando o ombro do nenê fica preso na púbis.
Quando as complicações aumentaram, mãe e filho foram levados para fazer uma cesariana. Não há certeza se o bebê já estava morto quando foram para a sala de cirurgia, segundo Edmond.
O bebê morreu após um médico aplicar tanta força para soltá-lo do canal vaginal que a espinha foi completamente cortada. "A causa da morte, novamente, foi o pescoço quebrado do nenê", afirmou o advogado.
Sem poder ver o filho
Além da perda do filho de forma trágica, os pais de Treveon Jr ainda tiveram mais um golpe: o hospital negou ao casal que segurassem ou tocassem na criança. A única coisa permitida era que olhassem o bebê por um painel de vidro.
O advogado acusa o hospital de tentar encobrir o que aconteceu após "falharem em dizer a este casal os detalhes e os específicos do que aconteceu", terem dito aos pais que uma autópsia de graça não estava disponível e por incentivarem os dois a cremar o nenê. Quando o hospital finalmente autorizou que vissem o filho, o casal recebeu Treveon Jr em um cobertor apertado, "basicamente fazendo parecer que não havia decapitação".
O legista de Clayton soube que se tratava de uma decapitação apenas quando foi notificado por uma funerária, que achou incomum que um legista não estivesse envolvido ainda. O caso agora está sendo investigado também pela polícia.