Nesta quarta-feira (24) o presidente Javier Milei enfrenta seu primeiro grande desafio no comando do país Sul-Americano. Com o lema “o país não está à venda”, as duas grandes centrais sindicais da Argentina se uniram em prol de uma paralisação geral convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) e aderida também pela Confederação de Trabalhadores Argentinos (CTA).
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Conforme o jornal La Nacion, o início dos protestos está agendado para começar ao meio-dia e os manifestantes já tomam conta das ruas de Buenos Aires. Um forte esquema policial foi definido pela ministra da Justiça, Patrícia Bulrich. Pontos de controle foram montados nos principais acessos à capital, onde há revista em todos os ônibus de trabalhadores vindos de outras cidades.
O La Nacion explica que a greve geral visa protestar contra o Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) e um megaprojeto de lei que tramita no Legislativo. A insatisfação dos trabalhadores conta com o respaldo político do peronismo, derrotado nas últimas eleições e também de forças da esquerda argentina.
Os projetos apresentados pelo governo Milei prevem diversas modificações na economia e nas leis trabalhistas do país. Outra proposta do presidente, representante da extrema-direita, diz respeito à chamada lei omnibus, que significaria maior poder à Milei e diversas privatizações de empresas estatais, como a Aerolineas Argentinas. Ambas devem passar primeiro pelo Congresso.
Voos afetados
Por conta da greve, os voos de empresas aéreas brasileiras foram afetados e não devem pousar nos aeroportos argentinos neste quarta-feira. A Latam divulgou que os passageiros terão duas alternativas: trocar a passagem por outra data, sem custo adicional ou pedir o reembolso.
A Aerolineas Argentinas, alvo de Milei, cancelou mais de 260 voos e reprogramou outros 28, afetando até 17 mil passageiros, conforme o La Nacion.
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