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POLÍTICA

ARGENTINA: Milei firma acordo para reduzir drasticamente despesas públicas

Ação prevê redução da despesa pública para cerca de 25% do Produto Interno Bruto

Publicado em: 09/07/2024 às 14h:52 Última atualização: 09/07/2024 às 14h:52
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O presidente da Argentina, Javier Milei, assinou, nesta terça-feira (9), um pacto com os governadores das províncias do país. A ação prevê diversos compromissos como o de reduzir a despesa pública para níveis históricos de cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB).

Javier Milei | abc+



Javier Milei

Foto: Reprodução/Redes sociais

“Reduzir drasticamente o peso do Estado na nossa economia é a nossa missão mais importante e mais difícil”, disse Milei na assinatura do chamado “Pacto de Maio”. “É por isso que apelamos a este pacto, para que todos nós que temos responsabilidades nesta matéria possamos fazer a nossa parte para garantir a prosperidade do nosso país”, afirmou o presidente argentino.

O pacto inclui ainda a necessidade de se realizar uma reforma tributária para simplificar a vida dos argentinos e promover o comércio. “A Argentina tem que deixar de ser um inferno fiscal para quem trabalha, se esforça e investe. Nosso país tem uma carga tributária explícita que ultrapassa 30% do PIB”, destacou Milei.

O acordo envolve um compromisso para se rediscutir a partilha de impostos federais com o propósito de colocar um fim ao que o presidente definiu como modelo extorsivo que padecem as províncias. “Nosso federalismo é fraudulento, pune quem é fiscalmente responsável e produtivo; e só serve para os políticos de Buenos Aires extorquirem as províncias em troca de favores políticos”, observou.

A exploração dos recursos naturais consta como outro compromisso. Para Milei, os políticos têm ouvido mais as exigências das minorias barulhentas e das organizações ambientais financiadas por milionários estrangeiros do que as necessidades dos argentinos para prosperar.

“Viemos para mudar isso, para deixar para trás a demagogia benfeitora que condena milhões de argentinos à miséria”, disse. O compromisso aborda também a necessidade de uma reforma trabalhista para promover o trabalho formal.

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