O Vaticano decidiu excomungar o arcebispo Carlo Maria Viganò. No último dia 4, membros do Dicastério para a Doutrina da Fé se reuniram para concluir o processo penal extrajudicial contra religioso acusado de “cisma”. A decisão foi comunicada nesta sexta-feira (5) pela Igreja Católica.
No processo, Viganò foi considerado culpado do delito. Nos últimos anos, o ex-núncio nos Estados Unidos declarou que não reconhecia a legitimidade do papa Francisco.
Em setembro de 2018, ele escreveu uma carta sobre o caso do cardeal norte-americano Theodore McCarrick, que se concluia com um pedido de renúncia do papa.
A partir de agora, ele não poderá mais celebrar a missa e os outros sacramentos; receber os sacramentos; administrar os sacramentais e celebrar outras cerimônias de culto litúrgico; tomar parte ativa nas celebrações acima mencionadas; exercer cargos ou deveres ou ministérios ou funções eclesiásticas; executar atos de governo.
(*) Com informações do Vatican News
O que é cisma
Cisma é a recusa da sujeição ao papa ou da comunhão com os membros da Igreja Católiaca aos quais o religioso está sujeito.
Já a excomunhão, no entanto, é uma pena medicinal que convida ao arrependimento. Assim, a igreja permanece à espera de um retorno da pessoa à comunhão.
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