274 METROS DE ALTURA
Após mais de 10 horas, apenas duas crianças foram resgatadas; saiba o motivo da operação ser tão complicada
Crianças e adultos estão presos em um teleférico após um cabo de sustentação romper, no Paquistão. Eles estavam indo para a escola quando tudo aconteceu
Última atualização: 17/10/2023 19:24
A tentativa de resgate de uma das crianças que estão presas há mais de 10 horas em um teleférico no Paquistão falhou, revelaram as autoridades locais nesta terça-feira (22). Já na terceira vez, os militares conseguiram resgatar dois estudantes.
Segundo as forças de resgate, uma das crianças chegou a ser içada por um dos militares a partir de um helicóptero. Porém, o militar analisou os riscos para a estabilidade da cabine do teleférico, que está sendo sustentada apenas por um cabo.
Um nova tentativa foi feita e falhou. Na terceira tentativa, duas crianças foram resgatadas. A informação foi confirmada pelo policial Muhammad Amjad à BBC News. A autoridade também disse que há médicos no heliponto onde pousaram e estão realizando check-up médico. As crianças estão estáveis.
De acordo com a BBC News, cinco alunos e um professor ainda estão aguardando resgate. O militares paquistaneses realizaram os dois primeiros resgates em uma operação de alto risco, devido as rajadas de vento.
Conforme o portal, o povo da região prefere utilizar o teleférico por ser mais rápido, apenas quatro minutos de distância. Mas de decidirem ir pela estrada, o trajeto muda para duas horas.
O teleférico estava na sua quinta viagem nesta manhã quando o cabo se rompeu.
Segundo a agência nacional de gestão de desastres do Paquistão, helicópteros das Forças Armadas do país seguem no local para salvar os passageiros. No entanto, o vento e a posição da cabine estão dificultando a operação.
Um professor que está com as crianças, deu uma entrevista por telefone ao site Geo News. Ele pediu pressa e falou que os estudantes estão nervosos.
"Fortes ventos estão nos atingindo", disse o professor, que tem 20 anos e foi identificado como Gulfaraz.
Segundo ele, os alunos tem entre 10 e 15 anos. Um deles chegou a desmaiar por conta de uma crise de ansiedade.