CARNE DO FUTURO
Almôndega de mamute: empresa recria carne de animal extinto há mais de 5 mil anos
Peça foi apresentada na terça-feira durante um evento no museu NEMO, em Amsterdã, na Holanda
Última atualização: 29/02/2024 08:28
Exibida em uma redoma de vidro, uma almôndega feita de carne cultivada de mamute lanoso (mammuthus primigenius) foi apresentada pela primeira vez na terça-feira (28), durante um evento no museu NEMO, em Amsterdã, na Holanda. Segundo a revista Galileu, o alimento foi desenvolvido pela empresa australiana Vow por meio de técnicas da engenharia molecular na manipulação de material genético do mamífero, que foi extinto há mais de 5 mil anos.
A peça, no entanto, ainda não está apta para ser experimentada por seres humanos. A proteína precisará passar por testes para garantir a segurança na ingestão desses nutrientes – que deixaram de existir a milhares de anos atrás.
Apesar disso, a empresa defende, de acordo com a revista, que a exibição do exemplar já demonstra o potencial da carne cultivada. “Essa tecnologia nos permite ultrapassar os limites da inovação culinária e criar experiências gastronômicas totalmente novas. Em vez de simplesmente replicar produtos, podem criar algo verdadeiramente único e melhor”, explica James Ryall, diretor científico da Vow, em comunicado à imprensa.
No desenvolvimento da peça, os cientistas da Vow utilizaram, além do DNA do mamífero extinto, fragmentos do DNA de elefantes africanos (Loxodonta africana). Esses "parentes modernos" da espécie serviram para completar as lacunas genéticas necessárias para a manipulação da mioglobina, a proteína-chave que dá sabor à carne.
As carnes cultivadas são um tipo de produto alimentício genuíno. Essas peças são cultivadas em laboratório a partir de células — em vez dos próprios animais — usando tecnologia molecular inovadora, capaz de projetar nelas características como sabor e valor nutricional.
Carne do futuro
O co-fundador da Vow, Tim Noakesmith, disse durante o lançamento que a carne de mamute lanoso foi escolhida por ser um “símbolo de perda pelas mudanças climáticas”. “A comida como a conhecemos não precisa chegar da forma que estamos acostumados", disse. "Estamos em uma missão para quebrar o status quo da comida usando sabores inesperados e experiências inesquecíveis”.
Exibida em uma redoma de vidro, uma almôndega feita de carne cultivada de mamute lanoso (mammuthus primigenius) foi apresentada pela primeira vez na terça-feira (28), durante um evento no museu NEMO, em Amsterdã, na Holanda. Segundo a revista Galileu, o alimento foi desenvolvido pela empresa australiana Vow por meio de técnicas da engenharia molecular na manipulação de material genético do mamífero, que foi extinto há mais de 5 mil anos.
A peça, no entanto, ainda não está apta para ser experimentada por seres humanos. A proteína precisará passar por testes para garantir a segurança na ingestão desses nutrientes – que deixaram de existir a milhares de anos atrás.
Apesar disso, a empresa defende, de acordo com a revista, que a exibição do exemplar já demonstra o potencial da carne cultivada. “Essa tecnologia nos permite ultrapassar os limites da inovação culinária e criar experiências gastronômicas totalmente novas. Em vez de simplesmente replicar produtos, podem criar algo verdadeiramente único e melhor”, explica James Ryall, diretor científico da Vow, em comunicado à imprensa.
No desenvolvimento da peça, os cientistas da Vow utilizaram, além do DNA do mamífero extinto, fragmentos do DNA de elefantes africanos (Loxodonta africana). Esses "parentes modernos" da espécie serviram para completar as lacunas genéticas necessárias para a manipulação da mioglobina, a proteína-chave que dá sabor à carne.
As carnes cultivadas são um tipo de produto alimentício genuíno. Essas peças são cultivadas em laboratório a partir de células — em vez dos próprios animais — usando tecnologia molecular inovadora, capaz de projetar nelas características como sabor e valor nutricional.
Carne do futuro
O co-fundador da Vow, Tim Noakesmith, disse durante o lançamento que a carne de mamute lanoso foi escolhida por ser um “símbolo de perda pelas mudanças climáticas”. “A comida como a conhecemos não precisa chegar da forma que estamos acostumados", disse. "Estamos em uma missão para quebrar o status quo da comida usando sabores inesperados e experiências inesquecíveis”.
A peça, no entanto, ainda não está apta para ser experimentada por seres humanos. A proteína precisará passar por testes para garantir a segurança na ingestão desses nutrientes – que deixaram de existir a milhares de anos atrás.