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TEMPERATURA GLOBAL

2023 teve o mês de agosto mais quente já registrado na história mundial

Pesquisa mostra ainda que, desde abril deste ano, a temperatura global da superfície do mar tem atingido recorde máximo em relação à média padrão

Publicado em: 22/09/2023 às 21h:37 Última atualização: 17/10/2023 às 22h:17
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Agosto de 2023 teve a temperatura global mais alta já registrada neste período de ano pela Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA). De acordo com a agência, que faz registros de temperatura global há 174 anos, este foi o mês de agosto mais quente já visto tanto no hemisfério norte, que enfrenta o verão nesta época do ano, quanto no hemisfério sul, que passa pelo inverno.

Agosto de 2023 teve as maiores temperaturas registradas | Jornal NH



Agosto de 2023 teve as maiores temperaturas registradas

Foto: Arquivo/GES

A análise, feita por cientistas dos Centros Estadunidenses de Informação Ambiental da NOAA, mostrou que a temperatura média global da superfície terrestre e oceânica em agosto de 2023 ficou 1,25 ºC acima da média do século XX, de 15,6 ºC.

“O mês passado não foi apenas o mês de agosto mais quente já registrado, mas também o 45º agosto consecutivo do mundo e o 534º mês consecutivo com temperaturas acima da média do século XX”, aponta a cientista-chefe da NOAA, Sarah Kapnick.

Quatro continentes – África, Ásia, América do Norte e América do Sul – e a região ártica tiveram o mês de agosto mais quente já registrado nesses últimos 174 anos. Já na Europa e na Oceania, este foi o segundo mês de agosto mais quente de toda a série histórica.

A pesquisa mostra ainda que, desde abril deste ano, a temperatura global da superfície do mar tem atingido recorde máximo em relação à média padrão. Em agosto, esse recorde foi de uma subida de 1,03 ºC.

“As ondas de calor marinhas globais e o crescente El Niño estão a provocar um aquecimento adicional este ano, mas enquanto as emissões continuarem a impulsionar uma marcha constante de aquecimento de fundo, esperamos que novos recordes sejam quebrados nos próximos anos”, alerta Sarah Kapnick.

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