O Volkswagen Fusca começou a ser planejado em 1938, se tornou tendência entre as décadas de 1940 e 1950. No Brasil, o popular Fusquinha teve sua produção iniciada em 1959, ou seja, há 65 anos. Neste meio tempo, ele mudou de cara, se tornou um dos carros mais queridos pelos brasileiros, saiu de linha, voltou, saiu de linha mais uma vez e deixou de ser produzido há quatro anos, já com a alcunha de Beetle e feito apenas em uma fábrica localizada no México.
Foto: Divulgação/VW
Mas, voltamos no tempo, o ano era 1986 e após muito sucesso o Fusca saía de linha no Brasil. O veículo compacto ganhou concorrentes pesos-pesados no mercado nacional. O Fiat Uno chegou com seu design italiano, já a Ford apostou no Escort e a Chevrolet, no Chevette, mais robusto (e problemático). Apesar disso, era o segundo carro mais vendido do País, ficando atrás apenas do Chevrolet Monza.
No entanto, a despedida durou apenas sete anos. O então presidente da República, Itamar Franco, criou a Lei Carro Popular, visando fomentar o setor automotivo no Brasil. Foi então que nosso amado Fusquinha retornou e se manteve em linha até 1996, quando foi mais uma vez deixado de lado pela Volkswagen.
New Beatle e fracosso de vendas
A Volks apostou, no final da década de 1990, em uma nova roupagem para o Fusca, chamado de New Beatle, ele era mais robusto e também mais caro. Em um período em que a GM dominava o setor, com o Corsa, Astra e depois o Celta. Além do sucesso feito pela própria Volkswagem no Brasil através do Gol e da Fiat com seu Mile supereconômico e também o Pálio, o novo Fusquinha não teve chances. O fracasso nas vendas levou o modelo a um novo fim.
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Foto: VW/ Divulgação
Apenas chamado de Novo Fusca, ele voltou ao mercado em 2012. Com motor 2.0, foi apresentado por Neymar Jr, na época garoto propaganda da VW. Deixou o mercado nacional definitivamente em 2017 e, em 2019, seu fim foi decretado no México.
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