Há exatos 65 anos, a Volkswagen instalava no município de São Bernardo do Campo, região do ABC, em São Paulo, sua primeira fábrica fora da Alemanha. O veículo fabricado seria o Volkswagen Sedan, que mais tarde seria renomeado como Fusca. Por isso, o 20 de janeiro se transformou em Dia Nacional do Fusca.
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O modelo teve mais de 3,1 milhões de unidades fabricadas no País, se mantendo 100% nacional até 1986, quando foi substituído pelo moderno VW Gol. Ao longo do tempo, o carro manteve a essência, porém, com pequenas variações no motor. O início foi com um quatro-cilindros refrigerado a ar. A transmissão era manual de quatro marchas e tração traseira.
Em 1970, 11 anos depois do início da produção nacional, a verão de 1.500 cm³ aumentou o porte do Fusca. Aquele modelo ficou conhecido como “Fuscão”, inclusive servindo para a música “Fuscão Preto”, eternizada pelo grupo Trio Parada Dura e o cantor Almir Rogério.
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O modelo foi reestilizado outras vezes e ganhou séries especiais. Em 1979 foi a vez da Prata. E em 1984, apesar de já ser conhecido popularmente como Fusca, a VW oficializou a mudança no nome de Volkswagen Sedan para Fusca. Um ano anos da fabricação ser encerrada, a Volks criou a versão movida a etanol.
Retomada
A produção do Fusca foi retomada em 1993, após um pedido do então presidente da República, Itamar Franco. O objetivo era incentivar a venda de carros populares por meio de uma lei. Ele deixou de ser fabricado novamente em 1996, com as vendas já em baixa.
Quase 30 anos após o fim da produção em território nacional, o veículo segue sendo um xodó para os brasileiros. São centenas de colecionadores e pessoas que tratam o seu Fusquinha como se fosse filho. E vamos lá, quem não conhece alguém que teve a vida marcada por um Fusca? No Brasil essa é uma tarefa difícil.
E por falar em história, além da música “Fuscão Preto”, o Fusca é conhecido por uma brincadeira entre as crianças. Afinal, quem nunca ouviu a expressão: olha os Fusca azul, seguida de um soquinho.
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