Esporte
Seleção canadense de basquete pode desafiar supremacia americana
Quem acompanha esportes de forma mais constante sabe perfeitamente quem é o favorito para conquistar o ouro no basquete masculino nas Olimpíadas
Última atualização: 01/03/2024 09:07
Quem acompanha esportes de forma mais constante sabe perfeitamente quem é o favorito para conquistar o ouro no basquete masculino nas Olimpíadas.
As odds nas casas de apostas esportivas com certeza vão favorecer o Dream Team, campeão em todas as edições desde 2008. A Olimpíada de 2004 em Atenas, quando os americanos foram humilhados e a Argentina ficou com o ouro, é uma imagem já distante no horizonte.
Mas em 2024, uma seleção se prepara para acabar com essa supremacia nas quadras de Paris. E é logo um vizinho: o Canadá.
Geração mais talentosa da história
Desde o Dream Team original, a versão de 1992, os jogadores da NBA são o grande assunto na preparação para o basquete da Olimpíada. Em 92, após uma derrota doída em 1988, os americanos compareceram em peso e foi assim que Michael Jordan, Charles Barkley, Magic Johnson, Larry Bird, Scottie Pippen e companhia estiveram em Barcelona.
Nas edições seguintes, as estrelas continuaram aparecendo e astros como Kobe Bryant, LeBron James e Kevin Durant ganharam suas medalhas de ouro. Mas sempre há desistências e jogadores que preferem passar a oportunidade para focar em suas franquias.
Os jogadores canadenses sabem que 2024 é uma oportunidade única e fecharam um compromisso de participar das atividades da seleção no período entre Olimpíadas. O comandante será Nick Nurse, treinador americano que deu o primeiro título de NBA ao Toronto Raptors em 2019.
São 14 nomes que se comprometeram, sendo 11 deles jogadores da NBA. São eles:
Jamal Murray
O jogador do Denver Nuggets está voltando de uma lesão séria, mas se espera que ele retorne à fase espetacular que teve, especialmente em 2020, quando foi uma das estrelas dos playoffs.
R.J. Barrett
O jovem jogador do New York Knicks ainda não conseguiu entregar todo o potencial que mostrou em Duke, mas o talento está ali e seu basquete deve crescer até as Olimpíadas.
Andrew Wiggins
Um dos veteranos do elenco, Wiggins demorou a deslanchar na NBA depois de ser escolhido em primeiro no Draft, mas no Golden State Warriors foi vital para o título na temporada 2021/22, sendo uma ameaça no ataque e na defesa.
Shai Gilgeous-Alexander
O principal jogador da lista. O atleta do Oklahoma City Thunder teve um salto incrível na temporada atual e transformou-se em uma das estrelas da liga.
Ainda há que citar Kelly Olynyk, Luguentz Dort, Dwight Powell e a lista continua.
Crescimento necessário
Diferentemente do futebol, onde uma geração de talentos profissionais pode jogar por anos juntos nas categorias de base, no basquete é normal que cada um vá para um lado. Na América do Norte é comum que jogadores jovens ganhem bolsas de universidades por todo os Estados Unidos e variem bastante de companheiros.
Por isso é importante que esses jogadores se reúnam na offseason para ganhar química e começar a pensar como um coletivo. Esse é o ponto que Nick Nurse salientou ao pedir um compromisso de vários anos para os jogadores antes da chegada em Paris para os grandes jogos.
Obviamente a seleção americana segue sendo a grande favorita nas casas de apostas, com um pool de jogadores de fazer inveja. Ao mesmo tempo, as grandes estrelas do basquete da NBA começam a ter origens diferentes.
Giannis Antetokounmpo e Nikola Jokic, respectivamente da Grécia e da Sérvia, são os vencedores dos últimos quatro títulos de jogador mais valioso da liga. Luka Doncic da Eslovênia e Joel Embiid de Camarões também dominam as quadras.
A geração pós LeBron, Chris Paul, Stephen Curry e Durant ainda tem muito o que provar. Veremos se Jayson Tatum, Devin Booker, Ja Morant, Zion Williamson e companhia limitada estão aptos para o desafio global.
Quem acompanha esportes de forma mais constante sabe perfeitamente quem é o favorito para conquistar o ouro no basquete masculino nas Olimpíadas.
As odds nas casas de apostas esportivas com certeza vão favorecer o Dream Team, campeão em todas as edições desde 2008. A Olimpíada de 2004 em Atenas, quando os americanos foram humilhados e a Argentina ficou com o ouro, é uma imagem já distante no horizonte.
Mas em 2024, uma seleção se prepara para acabar com essa supremacia nas quadras de Paris. E é logo um vizinho: o Canadá.
Geração mais talentosa da história
Desde o Dream Team original, a versão de 1992, os jogadores da NBA são o grande assunto na preparação para o basquete da Olimpíada. Em 92, após uma derrota doída em 1988, os americanos compareceram em peso e foi assim que Michael Jordan, Charles Barkley, Magic Johnson, Larry Bird, Scottie Pippen e companhia estiveram em Barcelona.
Nas edições seguintes, as estrelas continuaram aparecendo e astros como Kobe Bryant, LeBron James e Kevin Durant ganharam suas medalhas de ouro. Mas sempre há desistências e jogadores que preferem passar a oportunidade para focar em suas franquias.
Os jogadores canadenses sabem que 2024 é uma oportunidade única e fecharam um compromisso de participar das atividades da seleção no período entre Olimpíadas. O comandante será Nick Nurse, treinador americano que deu o primeiro título de NBA ao Toronto Raptors em 2019.
São 14 nomes que se comprometeram, sendo 11 deles jogadores da NBA. São eles:
Jamal Murray
O jogador do Denver Nuggets está voltando de uma lesão séria, mas se espera que ele retorne à fase espetacular que teve, especialmente em 2020, quando foi uma das estrelas dos playoffs.
R.J. Barrett
O jovem jogador do New York Knicks ainda não conseguiu entregar todo o potencial que mostrou em Duke, mas o talento está ali e seu basquete deve crescer até as Olimpíadas.
Andrew Wiggins
Um dos veteranos do elenco, Wiggins demorou a deslanchar na NBA depois de ser escolhido em primeiro no Draft, mas no Golden State Warriors foi vital para o título na temporada 2021/22, sendo uma ameaça no ataque e na defesa.
Shai Gilgeous-Alexander
O principal jogador da lista. O atleta do Oklahoma City Thunder teve um salto incrível na temporada atual e transformou-se em uma das estrelas da liga.
Ainda há que citar Kelly Olynyk, Luguentz Dort, Dwight Powell e a lista continua.
Crescimento necessário
Diferentemente do futebol, onde uma geração de talentos profissionais pode jogar por anos juntos nas categorias de base, no basquete é normal que cada um vá para um lado. Na América do Norte é comum que jogadores jovens ganhem bolsas de universidades por todo os Estados Unidos e variem bastante de companheiros.
Por isso é importante que esses jogadores se reúnam na offseason para ganhar química e começar a pensar como um coletivo. Esse é o ponto que Nick Nurse salientou ao pedir um compromisso de vários anos para os jogadores antes da chegada em Paris para os grandes jogos.
Obviamente a seleção americana segue sendo a grande favorita nas casas de apostas, com um pool de jogadores de fazer inveja. Ao mesmo tempo, as grandes estrelas do basquete da NBA começam a ter origens diferentes.
Giannis Antetokounmpo e Nikola Jokic, respectivamente da Grécia e da Sérvia, são os vencedores dos últimos quatro títulos de jogador mais valioso da liga. Luka Doncic da Eslovênia e Joel Embiid de Camarões também dominam as quadras.
A geração pós LeBron, Chris Paul, Stephen Curry e Durant ainda tem muito o que provar. Veremos se Jayson Tatum, Devin Booker, Ja Morant, Zion Williamson e companhia limitada estão aptos para o desafio global.
Quem acompanha esportes de forma mais constante sabe perfeitamente quem é o favorito para conquistar o ouro no basquete masculino nas Olimpíadas.