O esporte e a educação andam lado a lado e, muitas vezes, a atividade física é o elemento capaz de reter o aluno em sala de aula. Na Emeb Eugênio Nelson Ritzel, no Kephas, essa máxima é uma realidade. Lá, o esporte é vivido além das quadras e repercute também no desempenho em sala de aula. Graças ao trabalho da professora de Educação Física Andréia Cristina Silva, que atuou como docente na escola até 2021 e que, mesmo aposentada, segue desde 2022 como voluntária no projeto Handebol Social, desenvolvido pela Liga Hamburguense de Handebol (LHH).
Toda terça-feira, ela é responsável por plantar e regar o sonho de aspirantes a jogadoras do esporte. E algumas dessas sementinhas já brotaram e, inclusive, deram frutos. “Somos bicampeãs na categoria Sub13 nas Olimpíadas e já encaminhei algumas alunas para a LHH”, conta.
De acordo com a diretora Camila Caroline da Silva, o trabalho da Andréia repercute em toda a escola. “A gente percebe que alguns alunos que não se saem tão bem em sala de aula, se destacam nas quadras. E isso motiva para que eles não abandonem a escola e sigam buscando melhorar seu desempenho e aprender”, destaca.
“Temos ex-alunas que, a partir do trabalho aqui da escola, estão jogando profissionalmente até em outros países. É como se fôssemos um celeiro de jogadoras, mesmo que não seja esse o objetivo”, celebra.
LEIA TAMBÉM