A quantidade de repelente aplicada pela equipe da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Vovô Werno, no bairro Vila Nova, chamou a atenção dos alunos da professora Bianca Rodrigues. E foi a partir da curiosidade dos pequenos sobre o que estava motivando essa proteção toda que a educadora começou a desenvolver, junto aos alunos, a investigação sobre o tal do mosquito da dengue, o “sr. Aedes Aegypti“.
A pesquisa culminou em um “bichodário” em sala de aula, com vários exemplares de insetos trazidos pelos alunos.
Desenvolvida no pico dos casos da dengue no Rio Grande do Sul, a pesquisa tentou responder o porquê, afinal, era necessário passar tanto repelente. “Como estávamos no auge dos casos, muitos alunos contavam que seus familiares tinham sido picados pelo mosquito”, recorda a professora.
A investigação contou, inclusive, com uma imersão ao pátio da escola para procurar possíveis focos do Aedes. “E acabamos encontrando um mosquito. Colocamos ele num vidrinho e começamos a analisá-lo através do microscópio. Foi assim que nasceu nosso bichodário”, recorda.
O interesse das crianças foi tanto que a pesquisa culminou com a confecção de repelentes caseiros feitos pelos alunos e que serão entregues aos pais nos próximos dias.
LEIA TAMBÉM
- Categorias
- Tags