Na EMEB Profª Adolfina J. M. Diefenthäler, no bairro São José, as questões de direitos humanos são levadas a sério. A partir de uma fala de uma aluna sobre bullying e racismo, a direção e corpo docente idealizou o Protocolo Educação Antidiscriminatória Ano I – 2024. Conforme a diretora Andrea Zimmer, levou mais de um ano para o documento ficar pronto. “Fizemos reuniões com pais, estudantes e professores. O protocolo foi construído aos poucos e colocamos em prática há dois meses”, destaca.
São várias as questões debatidas, a partir de ações pensadas pela Comissão de Direitos Humanos da escola. “A ideia do protocolo é termos uma ata com registros de casos de racismo, homofobia, intolerância religiosa, por exemplo”, diz Andrea. “Acredito que teremos um mapeamento para direcionar ações específicas por turmas. Temos tido bons retornos das famílias.”
Para Pedro Rael, 14 anos, 9º ano, o projeto trouxe mudanças significativas para o ambiente escolar. “A caixa do Bora Falar é importante porque muitos não têm coragem de falar abertamente. O preconceito muitas vezes vem de casa, por isso a informação é a melhor arma para combater”, avalia. Pedro da Silva, 14, 9º ano também reconhece os resultados a partir das palestras e ações da escola: “Muitas coisas mudaram na escola, como a diminuição de xingamentos.”
**Toda sexta-feira, o Jornal NH divulga ações das escolas municipais de Novo Hamburgo. O conteúdo traz boas práticas implantadas nas instituições de ensino, com depoimentos de educadores e alunos.
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