Na Escola Municipal de Educação Básica (Emeb) Imperatriz Leopoldina, no bairro Ideal, a pesquisa é algo que está incrustado no DNA. Assim como a preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade. Na escola de cerca de 280 alunos da Faixa Etária 4 ao 4º Ano, os estudantes são incentivados a perguntar. E foi a partir desses questionamentos que a turma do 4º Ano está desenvolvendo sete trabalhos de pesquisa ao mesmo tempo.
Divididos em grupos, os alunos se debruçam sobre temas como a tecnologia de localização espacial, animais vertebrados e invertebrados, a dengue e, inclusive, a catástrofe climática que atingiu o Rio Grande do Sul neste mês.
De acordo com a professora Flávia Silva, a turma é muito ativa. “No ano passado, inclusive, o resultado da investigação da turma foi parar na Mostratec”, conta.
Após ver a casa da avó ser atingida pela enchente, a pequena Helena Perego, 9 anos, decidiu estudar sobre o respeito ao planeta junto com outras três colegas. “Uma parte do nosso trabalho é ensinar as turmas menores a como separar o lixo”, conta.
Além dos temas em estudo agora, os alunos também se envolveram numa pesquisa sobre as abelhas Jataí, que habitam a escola e se enroscam nos cabelos das crianças. “Elas descobriram que são abelhas sem ferrão e que produzem um mel ainda mais doce”, destaca a diretora Carolina Fleck.
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