Na EMEI Quero-Quero, no bairro Operário, as professoras Amanda Lopes, Carolina Kreuz e Débora Rodrigues desenvolvem a exploração livre e a criação de hipóteses com crianças de um ano. Com base nos interesses dos pequenos é usada a abordagem pedagógica para promover linguagens gráficas, visuais e corporais.
Conforme Amanda, o processo começa com experimentações para identificar as preferências, com destaque para os desenhos, jogos de luz e sombra e o brincar heurístico. Essas modalidades guiaram o trabalho investigativo do primeiro semestre, com a criação de contextos esteticamente atrativos, incentivando a curiosidade e a interação das crianças. “Elas gostam de ver o efeito causado por suas ações”, comenta Amanda. Foram usadas tinta neon, carvão, giz de cera, papel em grandes dimensões, espelhos, galhos, projeções com música, conchas, areia, tecidos e translúcidos, além de manipulação de materiais não estruturados. “No segundo semestre trouxemos a pintura, a modelagem de massinha com cores e cheiros, argila em diferentes estados e bandejas de experimentação. As crianças combinam os materiais e ampliam suas descobertas”, destaca.
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