O MELHOR
The Best: Messi desbanca Benzema e Mbappé e é eleito melhor do mundo pela 7ª vez
Premiação aconteceu na noite desta segunda-feira em Paris, na França
Última atualização: 25/01/2024 16:22
A ampliação do período de avaliação foi determinante para a vitória de Messi, que fez o melhor de seus Mundiais em sua quinta participação aos 35 anos e conduziu a Argentina à glória eterna com atuações de protagonismo que ainda não havia tido em Copas. Saíram de seus pés na campanha do tri da Alviceleste sete gols e três assistências.
Tão genial quanto simples, Messi fez um discurso breve com o troféu em mãos. Agradeceu aos colegas, à família, ao povo argentino, citou Benzema e Mbappé, "que jogaram demais", e, claro, mencionou a Copa de sua vida. "Realizei meu sonho depois de tanta luta, de tanto insistir. Com paciência e perseverança cheguei à realização. Foi a coisa mais linda que aconteceu na minha vida", definiu o melhor do mundo.
Considerado por alguns o maior jogador da história, maior até mesmo que Pelé, Messi alcançou a taça com que tanto sonhou na sua última aparição na competição mais importante de futebol. "É algo raríssimo para qualquer jogador", falou. "Fico muito feliz por ter conseguido isso. Não tenho mais palavras. Está na hora de meus filhos irem para cama", encerrou ele. A brincadeira tirou risos de sua mulher, Antonella Roccuzzo, na plateia.
No PSG, Messi não foi brilhante, mas contribuiu com os títulos do Campeonato Francês 2021/22 e da Supercopa da França 2022. No período compreendido da premiação, o argentino marcou 45 gols, deu 34 assistências em 74 jogos e conquistou quatro títulos.
Ele já havia conquistado o prêmio da Fifa seis vezes, em 2009, 2010, 2011, 2012, 2015 e 2019. Com mais um troféu, se isola como o atleta mais vezes eleito o melhor jogador do mundo. Cristiano Ronaldo é o segundo maior vencedor. O astro português já ganhou a honraria cinco vezes: em 2008, 2013, 2014, 2016 e 2017
Benzema e Mbappé continuam sem ganhar a honraria da Fifa. O atacante do Real Madrid, porém, levou a Bola de Ouro ano passado pelas suas atuações de destaque na Champions League 2021/2022, vencida pelo gigante espanhol pela 14ª vez. Machucado, ele não jogou a Copa.
Mbappé foi artilheiro do Mundial do Catar, com oito gols, três deles na final, mas sua França foi superada pela Argentina de Messi nos pênaltis.
Benzema, aliás, bem como os seus colegas de Real Madrid, não foi à cerimônia como retaliação do clube pela ausência do brasileiro na lista dos 26 melhores jogador do mundo elaborada pela Fifa. O clube só enviou o diretor de relações institucionais ao evento.
O Brasil perdeu o Puskás, com Richarlison, mas foi representado por Casemiro na seleção masculina da temporada (Fifpro). O time foi formado por Courtouis; Hakimi, Van Dijk e João Cancelo; Casemiro, De Bruyne e Modric; Messi, Mbappé, Benzema e Haaland.
NOITE ARGENTINA
A premiação foi dominada por argentinos. Não foi só Messi que festejou. Lionel Scaloni, jovem treinador de 44 anos responsável pela "Scaloneta" desbancou os renomados Pep Guardiola (Manchester City) e Carlo Ancelotti (Real Madrid) e ganhou entre os técnicos.
O provocador Emiliano "Dibu" Martínez levou a melhor sobre o marroquino Yassine Bounou e o francês Thibaut Courtois foi escolhido o melhor goleiro do mundo. Tanto Scaloni como Dibu tiveram participação fundamental para o tri da Argentina no Catar. A Copa do Mundo, logo, teve considerável peso na premiação.
"Meus pais são meus grandes ídolos. Quando me perguntam sobre em que goleiro me inspiro, lembro da minha mãe fazendo faxina", disse o goleiro argentino, protagonista de uma história de superação. Ele quase desistiu do futebol.
Ex-auxiliar de Sampaoli, Scaloni reconstruiu uma combalida seleção argentina, campeão da Copa América em cima do Brasil em 2021 e de uma Copa do Mundo histórica no Catar em 2022. "Agradeço os 26 jogadores que nos levaram à glória. Sou eternamente grato a eles. Não há nada mais bonito que ver as pessoas de seu país emocionadas nas ruas, comemorando", disse o treinador. "Jogamos por eles. Temos essa gratidão eterna e dedicamos a eles esse prêmio".
Até mesmo a torcida argentina foi premiada em Paris. Os "hinchas" ganharam na categoria Fan Award pela festa nas arquibancadas dos estádios e nas ruas do Catar durante a Copa do Mundo. Os torcedores levaram para o Oriente Médio o clima de Libertadores e foram essenciais para o tricampeonato da Argentina. "Muchachos, ahora nos volvimos a ilusionar" ("Rapazes, voltamos a sonhar"), música mais famosa do grupo musical "La Mosca", foi adaptada e embalou a seleção alviceleste na jornada bem-sucedida no Catar.
O grupo de milhares de argentinos que foram ao Catar foi representada na premiação por um veterano torcedor, Carlos "Tula" Pascual, que levou instrumentos e tocou até bumbo depois de um longo discurso.
O prêmio Fair Play foi dado para Luka Lochoshvili, zagueiro georgiano da Cremonese, da Itália, que ajudou a salvar a vida de um adversário dentro de campo.
FEMININO
Entre as mulheres, a espanhola Alexia Putellas (Barcelona) venceu Alex Morgan (San Diego Wave) e Beth Mead (Arsenal) e foi eleita a melhor jogadora do mundo. A holandesa Sarina Wiegman (seleção da Inglaterra) foi escolhida a melhor técnica e a inglesa Mary Earps (Manchester United) ganhou como a melhor goleira.
A seleção feminina da temporada (Fifpro) foi composta por: Christiane Endler; Lucy Bronze, Maria León, Leah Wlliamson e Wendie Renard; Alexia Putellas, Keira Walsh e Lena Oberdorf; Alex Morgan, Sam Kerr e Beth Mead.
A ampliação do período de avaliação foi determinante para a vitória de Messi, que fez o melhor de seus Mundiais em sua quinta participação aos 35 anos e conduziu a Argentina à glória eterna com atuações de protagonismo que ainda não havia tido em Copas. Saíram de seus pés na campanha do tri da Alviceleste sete gols e três assistências.
Tão genial quanto simples, Messi fez um discurso breve com o troféu em mãos. Agradeceu aos colegas, à família, ao povo argentino, citou Benzema e Mbappé, "que jogaram demais", e, claro, mencionou a Copa de sua vida. "Realizei meu sonho depois de tanta luta, de tanto insistir. Com paciência e perseverança cheguei à realização. Foi a coisa mais linda que aconteceu na minha vida", definiu o melhor do mundo.
Considerado por alguns o maior jogador da história, maior até mesmo que Pelé, Messi alcançou a taça com que tanto sonhou na sua última aparição na competição mais importante de futebol. "É algo raríssimo para qualquer jogador", falou. "Fico muito feliz por ter conseguido isso. Não tenho mais palavras. Está na hora de meus filhos irem para cama", encerrou ele. A brincadeira tirou risos de sua mulher, Antonella Roccuzzo, na plateia.
No PSG, Messi não foi brilhante, mas contribuiu com os títulos do Campeonato Francês 2021/22 e da Supercopa da França 2022. No período compreendido da premiação, o argentino marcou 45 gols, deu 34 assistências em 74 jogos e conquistou quatro títulos.
Ele já havia conquistado o prêmio da Fifa seis vezes, em 2009, 2010, 2011, 2012, 2015 e 2019. Com mais um troféu, se isola como o atleta mais vezes eleito o melhor jogador do mundo. Cristiano Ronaldo é o segundo maior vencedor. O astro português já ganhou a honraria cinco vezes: em 2008, 2013, 2014, 2016 e 2017
Benzema e Mbappé continuam sem ganhar a honraria da Fifa. O atacante do Real Madrid, porém, levou a Bola de Ouro ano passado pelas suas atuações de destaque na Champions League 2021/2022, vencida pelo gigante espanhol pela 14ª vez. Machucado, ele não jogou a Copa.
Mbappé foi artilheiro do Mundial do Catar, com oito gols, três deles na final, mas sua França foi superada pela Argentina de Messi nos pênaltis.
Benzema, aliás, bem como os seus colegas de Real Madrid, não foi à cerimônia como retaliação do clube pela ausência do brasileiro na lista dos 26 melhores jogador do mundo elaborada pela Fifa. O clube só enviou o diretor de relações institucionais ao evento.
O Brasil perdeu o Puskás, com Richarlison, mas foi representado por Casemiro na seleção masculina da temporada (Fifpro). O time foi formado por Courtouis; Hakimi, Van Dijk e João Cancelo; Casemiro, De Bruyne e Modric; Messi, Mbappé, Benzema e Haaland.
NOITE ARGENTINA
A premiação foi dominada por argentinos. Não foi só Messi que festejou. Lionel Scaloni, jovem treinador de 44 anos responsável pela "Scaloneta" desbancou os renomados Pep Guardiola (Manchester City) e Carlo Ancelotti (Real Madrid) e ganhou entre os técnicos.
O provocador Emiliano "Dibu" Martínez levou a melhor sobre o marroquino Yassine Bounou e o francês Thibaut Courtois foi escolhido o melhor goleiro do mundo. Tanto Scaloni como Dibu tiveram participação fundamental para o tri da Argentina no Catar. A Copa do Mundo, logo, teve considerável peso na premiação.
"Meus pais são meus grandes ídolos. Quando me perguntam sobre em que goleiro me inspiro, lembro da minha mãe fazendo faxina", disse o goleiro argentino, protagonista de uma história de superação. Ele quase desistiu do futebol.
Ex-auxiliar de Sampaoli, Scaloni reconstruiu uma combalida seleção argentina, campeão da Copa América em cima do Brasil em 2021 e de uma Copa do Mundo histórica no Catar em 2022. "Agradeço os 26 jogadores que nos levaram à glória. Sou eternamente grato a eles. Não há nada mais bonito que ver as pessoas de seu país emocionadas nas ruas, comemorando", disse o treinador. "Jogamos por eles. Temos essa gratidão eterna e dedicamos a eles esse prêmio".
Até mesmo a torcida argentina foi premiada em Paris. Os "hinchas" ganharam na categoria Fan Award pela festa nas arquibancadas dos estádios e nas ruas do Catar durante a Copa do Mundo. Os torcedores levaram para o Oriente Médio o clima de Libertadores e foram essenciais para o tricampeonato da Argentina. "Muchachos, ahora nos volvimos a ilusionar" ("Rapazes, voltamos a sonhar"), música mais famosa do grupo musical "La Mosca", foi adaptada e embalou a seleção alviceleste na jornada bem-sucedida no Catar.
O grupo de milhares de argentinos que foram ao Catar foi representada na premiação por um veterano torcedor, Carlos "Tula" Pascual, que levou instrumentos e tocou até bumbo depois de um longo discurso.
O prêmio Fair Play foi dado para Luka Lochoshvili, zagueiro georgiano da Cremonese, da Itália, que ajudou a salvar a vida de um adversário dentro de campo.
FEMININO
Entre as mulheres, a espanhola Alexia Putellas (Barcelona) venceu Alex Morgan (San Diego Wave) e Beth Mead (Arsenal) e foi eleita a melhor jogadora do mundo. A holandesa Sarina Wiegman (seleção da Inglaterra) foi escolhida a melhor técnica e a inglesa Mary Earps (Manchester United) ganhou como a melhor goleira.
A seleção feminina da temporada (Fifpro) foi composta por: Christiane Endler; Lucy Bronze, Maria León, Leah Wlliamson e Wendie Renard; Alexia Putellas, Keira Walsh e Lena Oberdorf; Alex Morgan, Sam Kerr e Beth Mead.
Tão genial quanto simples, Messi fez um discurso breve com o troféu em mãos. Agradeceu aos colegas, à família, ao povo argentino, citou Benzema e Mbappé, "que jogaram demais", e, claro, mencionou a Copa de sua vida. "Realizei meu sonho depois de tanta luta, de tanto insistir. Com paciência e perseverança cheguei à realização. Foi a coisa mais linda que aconteceu na minha vida", definiu o melhor do mundo.
Considerado por alguns o maior jogador da história, maior até mesmo que Pelé, Messi alcançou a taça com que tanto sonhou na sua última aparição na competição mais importante de futebol. "É algo raríssimo para qualquer jogador", falou. "Fico muito feliz por ter conseguido isso. Não tenho mais palavras. Está na hora de meus filhos irem para cama", encerrou ele. A brincadeira tirou risos de sua mulher, Antonella Roccuzzo, na plateia.