Esportes
Tenista ucraniana se reúne com Zelensky e faz coro contra russos em Paris-2024
Última atualização: 23/01/2024 11:43
Medalhista de bronze na OlimpÃada de Tóquio, em 2021, a tenista ucraniana Elina Svitolina se encontrou com o presidente do seu paÃs, Volodymyr Zelensky, e fez coro com as autoridades ucranianas em pedir ao Comitê OlÃmpico Internacional (COI) o veto de atletas russos e belorussos na OlimpÃada de Paris-2024.
"Será muito triste e será uma mensagem errada enviada ao mundo se os Jogos OlÃmpicos mantiverem essa decisão de contar com eles (russos e belorussos) competindo sob bandeira neutra", disse Svitolina em entrevista à agência de notÃcias The Associated Press. "Não acho que essa seja a decisão correta."
A atleta ucraniana, que vem a ser mulher do tenista francês Gael Monfils, teme que a presença de russos nos Jogos OlÃmpicos e ParalÃmpicos de Paris, mesmo com bandeira neutra, sirva de propaganda polÃtica do paÃs, que está em guerra com a Ucrânia desde o fim de fevereiro do ano passado.
"Você pode ver que, na Rússia, os esportes estão conectados com o governo", argumentou Svitolina, reforçando a preocupação dos ucranianos com a eventual evidência de atletas russos em Paris.
Nas últimas semanas, esta preocupação aumentou entre as autoridades da Ucrânia. O próprio Zelensky veio a público pedir ao COI para banir russos e belorussos de Paris-2024, num momento em que o comitê discute como serão as regras para a eventual classificação olÃmpica de atletas destes paÃses.
Em Tóquio, em 2021, os russos puderam competir, mas sob bandeira neutra, na esteira dos escândalos de doping envolvendo esportistas do paÃs em diversas modalidades nos últimos anos. Agora, a restrição seria uma retaliação pela invasão da Ucrânia, no ano passado. E o COI cogita novamente liberar os atletas, porém sem a exibição da bandeira russa e sem o hino, em caso de medalha de ouro.
Na semana passada, o Comitê OlÃmpico da Ucrânia se reuniu e colocou como opção o boicote do paÃs aos Jogos OlÃmpicos. Outros paÃses, como Estônia, Letônia, Lituânia e algumas nações nórdicas, indicaram que podem seguir pelo mesmo caminho, se o COI liberar atletas russos e belorussos em Paris-2024.
"O boicote seria uma das opções devido, obviamente, ao que o Exército russo está fazendo ao povo ucraniano, na Ucrânia. É algo horrÃvel para nós. Eu não consigo imaginar ir para a OlimpÃada como se nada tivesse acontecendo na Ucrânia", criticou Svitolina, que voltou a visitar o seu paÃs pela primeira vez desde o inÃcio da guerra.
A tenista, que se tornou mãe recentemente, teve uma reunião com Zelensky e outras autoridades e recebeu um prêmio, assinado pelo presidente, por apoiar o seu paÃs durante a guerra.
"Nossos homens e mulheres estão na linha de frente agora, lutando contra soldados russos e morrendo por nosso paÃs e por nossa liberdade. E estou muito firme em minha decisão de que o boicote é o caminho certo a seguir", disse Svitolina, que não terá a chance de defender o bronze de Tóquio em Paris, no ano que vem, se o boicote se concretizar.
Medalhista de bronze na OlimpÃada de Tóquio, em 2021, a tenista ucraniana Elina Svitolina se encontrou com o presidente do seu paÃs, Volodymyr Zelensky, e fez coro com as autoridades ucranianas em pedir ao Comitê OlÃmpico Internacional (COI) o veto de atletas russos e belorussos na OlimpÃada de Paris-2024.
"Será muito triste e será uma mensagem errada enviada ao mundo se os Jogos OlÃmpicos mantiverem essa decisão de contar com eles (russos e belorussos) competindo sob bandeira neutra", disse Svitolina em entrevista à agência de notÃcias The Associated Press. "Não acho que essa seja a decisão correta."
A atleta ucraniana, que vem a ser mulher do tenista francês Gael Monfils, teme que a presença de russos nos Jogos OlÃmpicos e ParalÃmpicos de Paris, mesmo com bandeira neutra, sirva de propaganda polÃtica do paÃs, que está em guerra com a Ucrânia desde o fim de fevereiro do ano passado.
"Você pode ver que, na Rússia, os esportes estão conectados com o governo", argumentou Svitolina, reforçando a preocupação dos ucranianos com a eventual evidência de atletas russos em Paris.
Nas últimas semanas, esta preocupação aumentou entre as autoridades da Ucrânia. O próprio Zelensky veio a público pedir ao COI para banir russos e belorussos de Paris-2024, num momento em que o comitê discute como serão as regras para a eventual classificação olÃmpica de atletas destes paÃses.
Em Tóquio, em 2021, os russos puderam competir, mas sob bandeira neutra, na esteira dos escândalos de doping envolvendo esportistas do paÃs em diversas modalidades nos últimos anos. Agora, a restrição seria uma retaliação pela invasão da Ucrânia, no ano passado. E o COI cogita novamente liberar os atletas, porém sem a exibição da bandeira russa e sem o hino, em caso de medalha de ouro.
Na semana passada, o Comitê OlÃmpico da Ucrânia se reuniu e colocou como opção o boicote do paÃs aos Jogos OlÃmpicos. Outros paÃses, como Estônia, Letônia, Lituânia e algumas nações nórdicas, indicaram que podem seguir pelo mesmo caminho, se o COI liberar atletas russos e belorussos em Paris-2024.
"O boicote seria uma das opções devido, obviamente, ao que o Exército russo está fazendo ao povo ucraniano, na Ucrânia. É algo horrÃvel para nós. Eu não consigo imaginar ir para a OlimpÃada como se nada tivesse acontecendo na Ucrânia", criticou Svitolina, que voltou a visitar o seu paÃs pela primeira vez desde o inÃcio da guerra.
A tenista, que se tornou mãe recentemente, teve uma reunião com Zelensky e outras autoridades e recebeu um prêmio, assinado pelo presidente, por apoiar o seu paÃs durante a guerra.
"Nossos homens e mulheres estão na linha de frente agora, lutando contra soldados russos e morrendo por nosso paÃs e por nossa liberdade. E estou muito firme em minha decisão de que o boicote é o caminho certo a seguir", disse Svitolina, que não terá a chance de defender o bronze de Tóquio em Paris, no ano que vem, se o boicote se concretizar.