Esportes
Presidente da LaLiga descarta punir Barça por pagamento a ex-chefe de arbitragem
Última atualização: 24/01/2024 14:05
Javier Tebas, presidente da LaLiga, entidade que organiza o Campeonato Espanhol, se manifestou publicamente nesta quinta-feira sobre o pagamento do Barcelona a um ex-árbitro e ex-dirigente do Comitê Técnico de Ãrbitros (CTA) da Espanha. O clube reconheceu o ato controverso na quarta.
Tebas afirmou que o clube catalão não deve sofrer nenhuma consequência no âmbito esportivo porque o pagamento aconteceu há pelo menos cinco anos. "Não é possÃvel existir sanções disciplinares. Já se passaram cinco anos e esse tipo de punição prescreve após três anos da ocorrência dos fatos. Em nÃvel esportivo, não é possÃvel (ter uma punição), mas pode haver, sim, em nÃvel penal. Agora o Ministério Público está investigando os fatos que podem ser configurar um delito entre particulares."
O caso veio à tona na quarta, quando uma rádio espanhola revelou que o Barça pegou 1,4 milhão de euros, equivalente a R$ 7,7 milhões, a José MarÃa EnrÃquez Negreira entre os anos de 2016 e 2018. Negreira, ex-juiz de futebol, foi vice-presidente do Comitê Técnico de Ãrbitros (CTA) da Espanha entre 1994 e 2018.
De acordo com a rádio SER Catalunya, o Barcelona pagou 532,7 mil euros (R$ 2,9 milhões) à empresa DASNIL 95 SL, de Negreira, em 2016. No ano seguinte, foram 541,7 mil euros (R$ 3 milhões). E mais 318,2 mil euros (R$ 1,7 milhão) em 2018, ano do último pagamento, que coincide com o fim do mandato de Negreira no CTA.
O Barcelona confirmou o pagamento e negou qualquer irregularidade. Disse se tratar de "prática comum" no mundo do futebol profissional. "O relacionamento com o próprio provedor externo foi ampliado com relatórios técnicos relacionados à arbitragem profissional, de forma a complementar as informações exigidas pela comissão técnica do time principal e da subsidiária, prática comum em clubes de futebol profissional."
"Uma vez analisados os fatos, várias coisas ficam claras. O primeiro, que é evidente, é que aconteceu no ano 2018 e nos anteriores as normas de compliance, que controlam os interesses do Barcelona e do Comitê de Ãrbitros, não funcionaram porque estes serviços não deveriam ter sido prestados", disse Tebas.
O dirigente afirmou também que a LaLiga vai apurar se houve "alguma interferência ou intervenção do senhor Negreira" na definição de algum árbitro para jogos do Barcelona no Espanhol. "Tanto esteticamente como eticamente essas coisas não podem acontecer no futebol espanhol", avisou.
Javier Tebas, presidente da LaLiga, entidade que organiza o Campeonato Espanhol, se manifestou publicamente nesta quinta-feira sobre o pagamento do Barcelona a um ex-árbitro e ex-dirigente do Comitê Técnico de Ãrbitros (CTA) da Espanha. O clube reconheceu o ato controverso na quarta.
Tebas afirmou que o clube catalão não deve sofrer nenhuma consequência no âmbito esportivo porque o pagamento aconteceu há pelo menos cinco anos. "Não é possÃvel existir sanções disciplinares. Já se passaram cinco anos e esse tipo de punição prescreve após três anos da ocorrência dos fatos. Em nÃvel esportivo, não é possÃvel (ter uma punição), mas pode haver, sim, em nÃvel penal. Agora o Ministério Público está investigando os fatos que podem ser configurar um delito entre particulares."
O caso veio à tona na quarta, quando uma rádio espanhola revelou que o Barça pegou 1,4 milhão de euros, equivalente a R$ 7,7 milhões, a José MarÃa EnrÃquez Negreira entre os anos de 2016 e 2018. Negreira, ex-juiz de futebol, foi vice-presidente do Comitê Técnico de Ãrbitros (CTA) da Espanha entre 1994 e 2018.
De acordo com a rádio SER Catalunya, o Barcelona pagou 532,7 mil euros (R$ 2,9 milhões) à empresa DASNIL 95 SL, de Negreira, em 2016. No ano seguinte, foram 541,7 mil euros (R$ 3 milhões). E mais 318,2 mil euros (R$ 1,7 milhão) em 2018, ano do último pagamento, que coincide com o fim do mandato de Negreira no CTA.
O Barcelona confirmou o pagamento e negou qualquer irregularidade. Disse se tratar de "prática comum" no mundo do futebol profissional. "O relacionamento com o próprio provedor externo foi ampliado com relatórios técnicos relacionados à arbitragem profissional, de forma a complementar as informações exigidas pela comissão técnica do time principal e da subsidiária, prática comum em clubes de futebol profissional."
"Uma vez analisados os fatos, várias coisas ficam claras. O primeiro, que é evidente, é que aconteceu no ano 2018 e nos anteriores as normas de compliance, que controlam os interesses do Barcelona e do Comitê de Ãrbitros, não funcionaram porque estes serviços não deveriam ter sido prestados", disse Tebas.
O dirigente afirmou também que a LaLiga vai apurar se houve "alguma interferência ou intervenção do senhor Negreira" na definição de algum árbitro para jogos do Barcelona no Espanhol. "Tanto esteticamente como eticamente essas coisas não podem acontecer no futebol espanhol", avisou.