Vai começar a Série D do Campeonato Brasileiro. O fim de semana será com muita bola rolando pelos Estádios de todo o Brasil. E a competição, que inicia no sábado (6), chega ao Vale do Sinos no domingo (7), quando o Aimoré e o Esporte Clube Novo Hamburgo (ECNH) entram em campo pelo Grupo A8. Ao todo, 64 equipes, divididas em oito grupos regionalizados, com oito participantes em cada, sonham em conquistar uma das quatro vagas para a terceira divisão.
Foto: Arte sobre fotos divulgação
Na mesma chave de Capilé e Noia estão o Brasil de Pelotas e Caxias, do Rio Grande do Sul, Camboriú, Concórdia e Hercílio Luz, de Santa Catarina, e o representante do Paraná é o São Joseense. O Índio vai disputar a Série D pela terceira vez (2021 e 2022), já o Anilado encara a competição pelo quarto ano (2016, 2017 e 2018).
Na primeira fase do Brasileirão, as equipes vão se enfrentar em turno e returno. Jogando entre si, cada clube terá 14 jogos. Os quatro melhores de cada grupo avançam para a segunda fase, onde já começa o mata-mata em partidas de ida e volta (do dia 12/8 até 20/8).
A fase seguinte já são as oitavas de final (26/8 até 3/9), em seguida começam as quartas (16/9 até 24/9). As quatro equipes que passarem para as semifinais (31/9 e 7/10) já poderão comemorar o acesso para a Série C do Brasileirão. A final está prevista para 22 e 29 de outubro.
Este ano, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que vai aportar cerca de R$ 100 milhões na competição, entre premiação e organização. Todos os participantes recebem R$ 300 mil na primeira fase. A partir da segunda, os clubes que forem avançando vão receber R$ 100 mil por etapa.
Confiras as rodadas
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Estreia para melhorar imagem
Jogando no Cristo Rei, às 16 horas, contra o Hercílio Luz, o Aimoré iniciará a caminhada para tentar melhorar a sua imagem após o rebaixamento do clube no Campeonato Gaúcho.
“Com certeza não temos como apagar a campanha muito ruim que fizemos no Gauchão. Com a chegada de mais uma Série D do Brasileiro, estamos trabalhando para nos redimir com nossa torcida e apoiadores”, comenta o presidente aimoresista Sandro Borowski.
O cartola também falou sobre a renovação no elenco. Depois do Estadual houve uma reformulação e apenas quatro atletas permaneceram na equipe: William, Ramon, Calegari e Esdras.
“Após o Gauchão tentamos fazer uma reestruturação para esta competição. Esperamos acertar nos nomes que chegaram e também apostamos em alguns nomes já conhecidos do nosso torcedor”, complementou Borowski.
“Sabemos que com a campanha desastrosa que tivemos deixaram muitas dúvidas em nossa comunidade, mas queremos, com muito trabalho e os resultados de campo vindo, o nosso público novamente dentro do Cristo Rei. Pedimos para nossos aimoresistas se fazerem presentes neste início de caminhada, pois eles são a razão de tudo isto.”
Destaque anilado, Maticoli fala da preparação do time
O Noia vai estrear jogando no Estádio do Vale, às 18 horas de domingo, diante do Camboriú. A direção anilada deu sequência à comissão técnica para a disputa do campeonato, assim como manteve boa parte do elenco. A manutenção foi um fator importante, já que o tempo para treinar não foi longo e o treinador Edinho Rosa chegou no Vale na metade do último campeonato. Remanescente, Lucas Maticoli foi um que se destacou no Estadual.
Foto: Jefferson Couto/ECNH
“Nos preparamos bem, foi um período proveitoso para trabalhar os conceitos táticos e modelo de jogo que o Edinho impôs, e pelo fato de ter ficado boa parte dos jogadores, conseguimos aperfeiçoar o que não fomos tão bem lá atrás”, frisou.
O arqueiro de 26 anos também analisou o Grupo A8. “O Caxias foi muito bem no Gauchão com o vice-campeonato. O Brasil passou algumas fases na Copa do Brasil e também tem um bom time. O Hercílio Luz liderou o Catarinense, mas apesar de tudo isso, a partir de agora é uma outra competição. O grupo é dificílimo, e todas as equipes vão brigar por vaga de classificação.”
Os ingressos para a estreia do Novo Hamburgo são vendidos na loja do clube. Os preços variam de 10 a 60 reais. “Esperamos que a torcida abrace o time e que possamos trilhar juntos o caminho para nossos objetivos.”
Léo Kanu é o xerifão da zaga do Índio Capilé
O comando aimoresista está apostando em diversos jogadores experimentes. Muitos deles que já passaram pelo Cristo Rei. Um nome, que é velho conhecido do torcedor, é o do zagueiro Léo Kanu, de 35 anos, que atuou pelo Capilé em duas oportunidades (2016 e 2018). Na vitória sobre o Grêmio por 1 a 0 no jogo-treino de quarta-feira, no CT Luiz Carvalho, o defensor foi o capitão da equipe.
Foto: Mateus do Couto/CE Aimoré
“Para mim está sendo uma alegria imensa estar de volta. Como um dos líderes desse grupo irei sempre dar meu máximo e cobrar para que a gente sempre evolua”, conta.
O time comandado por Gelson Conte, que assumiu depois do Gauchão, teve menos de um mês de preparação. “Fizemos uma pré-temporada mais curta, então o grupo assimilou bem essa adaptação de trabalhos físicos e técnicos para chegarmos num ritmo bom para a estreia. Tenho certeza que vamos crescer durante a competição.”
O jogador também vê que o fator campo, ao lado do torcedor, pode ser decisivo na campanha do time.
“Acredito bastante que na nossa casa com o apoio da torcida vamos criar esse caminho, que é longo e muito difícil, mas aqui precisamos desse apoio. Desde já convoco o torcedor a vir nos ajudar e elevar cada vez mais o nome do Aimoré no cenário nacional.”
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