Esportes
Muricy Ramalho fala da saída de Daniel Alves do São Paulo: 'Dois lados falharam'
Última atualização: 20/12/2023 10:32
A conturbada saída de Daniel Alves ainda é motivo de debate no São Paulo. Muricy Ramalho, coordenador de futebol do clube tricolor, comentou sobre o assunto na noite de domingo. Para ele, tanto o lateral-direito quanto a diretoria erraram na condução da crise entre as partes.
"Acho que os dois lados falharam. O São Paulo, quando contratou o Daniel, na verdade não tinha condições de tê-lo, porque o salário é altíssimo e o clube não tinha condição, como ficou demonstrado. O cara vai lá, trabalha duro todo dia, joga. Então, tem que receber. Acumulou muito a dívida com ele. Nisso, ele tem razão", disse Muricy no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, de São Paulo.
Daniel Alves foi liberado pelo São Paulo para reforçar a seleção brasileira na disputa da Olimpíada de Tóquio-2020, onde a equipe do técnico André Jardine faturou a medalha de ouro. Após o torneio, o jogador avisou a diretoria que não se apresentaria até receber o pagamento de uma dívida estimada em R$ 18 milhões. O departamento de futebol decidiu pelo afastamento do lateral-direito.
A atitude do atleta foi condenada por Muricy Ramalho. "O que não foi legal e acho que ele até reconheceu foi depois da Olimpíada. O São Paulo não fez, por exemplo, o que o Flamengo fez com o Pedro. A gente viu o lado dele. Foi para as Olimpíadas, foi campeão. As declarações não caíram bem. Não só para nós, da diretoria, mas para a torcida. Porque a gente facilitou a ida dele", afirmou.
"Não criamos nenhum problema, como poderíamos criar, porque era um jogador muito importante para nós. Não fizemos isso e respeitamos o sonho dele. Receber aquelas palavras foi duro demais. Acho que ele até se arrependeu disso porque não foi legal", acrescentou.
Com a camisa 10 do São Paulo, Daniel Alves conquistou o Campeonato Paulista de 2021, título que o clube não ganhava desde 2005. O jogador rescindiu com a equipe tricolor em setembro, 15 meses antes do fim de seu contrato. Aos 38 anos, o lateral-direito está livre no mercado e ainda não definiu qual será o próximo passo da carreira.
A conturbada saída de Daniel Alves ainda é motivo de debate no São Paulo. Muricy Ramalho, coordenador de futebol do clube tricolor, comentou sobre o assunto na noite de domingo. Para ele, tanto o lateral-direito quanto a diretoria erraram na condução da crise entre as partes.
"Acho que os dois lados falharam. O São Paulo, quando contratou o Daniel, na verdade não tinha condições de tê-lo, porque o salário é altíssimo e o clube não tinha condição, como ficou demonstrado. O cara vai lá, trabalha duro todo dia, joga. Então, tem que receber. Acumulou muito a dívida com ele. Nisso, ele tem razão", disse Muricy no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, de São Paulo.
Daniel Alves foi liberado pelo São Paulo para reforçar a seleção brasileira na disputa da Olimpíada de Tóquio-2020, onde a equipe do técnico André Jardine faturou a medalha de ouro. Após o torneio, o jogador avisou a diretoria que não se apresentaria até receber o pagamento de uma dívida estimada em R$ 18 milhões. O departamento de futebol decidiu pelo afastamento do lateral-direito.
A atitude do atleta foi condenada por Muricy Ramalho. "O que não foi legal e acho que ele até reconheceu foi depois da Olimpíada. O São Paulo não fez, por exemplo, o que o Flamengo fez com o Pedro. A gente viu o lado dele. Foi para as Olimpíadas, foi campeão. As declarações não caíram bem. Não só para nós, da diretoria, mas para a torcida. Porque a gente facilitou a ida dele", afirmou.
"Não criamos nenhum problema, como poderíamos criar, porque era um jogador muito importante para nós. Não fizemos isso e respeitamos o sonho dele. Receber aquelas palavras foi duro demais. Acho que ele até se arrependeu disso porque não foi legal", acrescentou.
Com a camisa 10 do São Paulo, Daniel Alves conquistou o Campeonato Paulista de 2021, título que o clube não ganhava desde 2005. O jogador rescindiu com a equipe tricolor em setembro, 15 meses antes do fim de seu contrato. Aos 38 anos, o lateral-direito está livre no mercado e ainda não definiu qual será o próximo passo da carreira.