REPÚDIO
Ministério da Igualdade Racial notifica autoridades espanholas e a La Liga após caso de racismo contra Vini Jr.
Jogador brasileiro foi mais uma vez vítima de racismo no país espanhol
Última atualização: 26/03/2024 18:52
O Ministério da Igualdade Racial afirmou na noite deste domingo (21) que notificará autoridades espanholas e a La Liga, organização responsável pelo Campeonato Espanhol, por causa dos ataques racistas sofridos pelo atacante brasileiro Vinícius Jr. De acordo com a pasta, a notificação será enviada na manhã desta segunda-feira (22).
"Repudiamos mais uma agressão racista contra o Vini Jr. Notificaremos autoridades espanholas e a La Liga. O Governo brasileiro não tolerará racismo nem aqui nem fora do Brasil! Trabalharemos para que todo atleta brasileiro negro possa exercer o seu esporte sem passar por violências", prometeu o Ministério em seu perfil no Twitter.
Também no Twitter, a Ministra Anielle Franco prestou suas solidariedades ao atleta do Real Madrid. "Inaceitável! O peito chega aperta de tanta indignação! Até quando teremos que lidar com isso!? Chega de racismo!!!!!!!!!", escreveu na rede social. "Independente de brilhar como Vini brilha, o racismo não dá sossego. Vamos trabalhar para superar todo o odioso racismo que jogadores brasileiros ainda sofrem dentro e fora dos campos e das quadras."
Há menos de duas semanas, Anielle Franco esteve na Espanha para assinar um acordo que visava o combate ao racismo e a xenofobia no cenário internacional. A articulação foi mediada pela ministra brasileira e pela ministra da Igualdade da Espanha, Irene Montero e teve como um dos destaques a "atenção especial à luta contra o racismo nas atividades esportivas".
O brasileiro Vinicius Junior foi mais uma vez vítima de racismo na Espanha. Parte da torcida do Valencia, que enfrentou e venceu o Real Madrid neste domingo por 1 a 0, gritou insultos racistas direcionados ao jogador brasileiro no segundo tempo da partida, que foi paralisada pelo árbitro por causa das ofensas.
São muitos os episódios de racismo contra Vini Jr e poucas as punições da LaLiga, responsável por organizar o Campeonato Espanhol. Recentemente, o brasileiro depôs na Justiça espanhola no âmbito do caso em que foi xingado de "macaco" por um torcedor do Mallorca em fevereiro deste ano.
"Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na La Liga. A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas", afirmou o atleta em seu perfil no Twitter.
O brasileiro ainda alertou para a imagem que o país passa para o exterior ao permitir que tais ataques aconteçam na maior competição esportiva da nação. "Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas."
O Ministério da Igualdade Racial afirmou na noite deste domingo (21) que notificará autoridades espanholas e a La Liga, organização responsável pelo Campeonato Espanhol, por causa dos ataques racistas sofridos pelo atacante brasileiro Vinícius Jr. De acordo com a pasta, a notificação será enviada na manhã desta segunda-feira (22).
"Repudiamos mais uma agressão racista contra o Vini Jr. Notificaremos autoridades espanholas e a La Liga. O Governo brasileiro não tolerará racismo nem aqui nem fora do Brasil! Trabalharemos para que todo atleta brasileiro negro possa exercer o seu esporte sem passar por violências", prometeu o Ministério em seu perfil no Twitter.
Também no Twitter, a Ministra Anielle Franco prestou suas solidariedades ao atleta do Real Madrid. "Inaceitável! O peito chega aperta de tanta indignação! Até quando teremos que lidar com isso!? Chega de racismo!!!!!!!!!", escreveu na rede social. "Independente de brilhar como Vini brilha, o racismo não dá sossego. Vamos trabalhar para superar todo o odioso racismo que jogadores brasileiros ainda sofrem dentro e fora dos campos e das quadras."
Há menos de duas semanas, Anielle Franco esteve na Espanha para assinar um acordo que visava o combate ao racismo e a xenofobia no cenário internacional. A articulação foi mediada pela ministra brasileira e pela ministra da Igualdade da Espanha, Irene Montero e teve como um dos destaques a "atenção especial à luta contra o racismo nas atividades esportivas".
O brasileiro Vinicius Junior foi mais uma vez vítima de racismo na Espanha. Parte da torcida do Valencia, que enfrentou e venceu o Real Madrid neste domingo por 1 a 0, gritou insultos racistas direcionados ao jogador brasileiro no segundo tempo da partida, que foi paralisada pelo árbitro por causa das ofensas.
São muitos os episódios de racismo contra Vini Jr e poucas as punições da LaLiga, responsável por organizar o Campeonato Espanhol. Recentemente, o brasileiro depôs na Justiça espanhola no âmbito do caso em que foi xingado de "macaco" por um torcedor do Mallorca em fevereiro deste ano.
"Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na La Liga. A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas", afirmou o atleta em seu perfil no Twitter.
O brasileiro ainda alertou para a imagem que o país passa para o exterior ao permitir que tais ataques aconteçam na maior competição esportiva da nação. "Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas."
"Repudiamos mais uma agressão racista contra o Vini Jr. Notificaremos autoridades espanholas e a La Liga. O Governo brasileiro não tolerará racismo nem aqui nem fora do Brasil! Trabalharemos para que todo atleta brasileiro negro possa exercer o seu esporte sem passar por violências", prometeu o Ministério em seu perfil no Twitter.