Esportes
Mancha Verde critica Leila Pereira por ceder Allianz ao São Paulo: 'Inaceitável'
Última atualização: 18/11/2024 10:23
A Mancha Verde, principal torcida organizada do Palmeiras, publicou uma nota nesta quarta-feira criticando a presidente do clube, Leila Pereira, por ceder o Allianz Parque ao São Paulo para a disputa das quartas de final do Paulistão. O time tricolor não pode jogar no Morumbi porque o estádio será utilizado para apresentações da banda britânica Coldplay entre os dias 10 e 18 de março.
No texto divulgado nesta quarta, a torcida classifica a decisão de deixar o rival utilizar o estádio como o maior equÃvoco da gestão de Leila e diz que a situação é "inaceitável". O comunicado usa o termo "clube inimigo" para se referir ao São Paulo e afirma que a presença de são-paulinos no entorno do Allianz pode causar problemas de segurança.
"O empréstimo do Allianz Parque a um clube inimigo desconsidera uma série de fatores: o entorno do estádio, com a presença de incontáveis sedes de torcida, lojas, bares e estabelecimentos que respiram Palmeiras; o direito de ir e vir dos associados do clube social; e mesmo a segurança dos moradores de um bairro alviverde como nenhum outro", diz um trecho da nota.
Para justificar o posicionamento, a organizada também cita uma carta aberta assinada por 34 conselheiros que se posicionaram contra o acordo com o São Paulo. O texto ainda lembra o desentendimento que houve entre os dois times sobre as datas da final do Paulistão do ano passado, quando o Palmeiras correu o risco de não poder jogar no Allianz Parque.
Na ocasião, a diretoria alviverde tentou mudar a data da partida em razão de um show do Maroon 5 que seria realizado no Allianz, mas não houve consenso com os dirigentes são-paulinos. Depois disso, conseguiu uma liberação para jogar no estádio mesmo com os preparativos para o show e a data foi mantida.
"A revolta entre os palmeirenses é consensual, mas, ao que parece, a mandatária prefere dar ouvidos ao dirigente rival que, há menos de um ano, atuou nos bastidores para tentar impedir que o Palmeiras jogasse em casa a final do Paulistão - lembram-se disso?", diz a Mancha.
"A realização desta partida lamentável no Allianz Parque constitui uma afronta à nossa história, aos nossos sÃmbolos e à nossa coletividade. E é uma página tenebrosa a desonrar a memória dos bravos palestrinos da Arrancada Heroica, que protegeram o nosso estádio do ataque inimigo", conclui.
As diretorias de Palmeiras e São Paulo têm se aproximado ao longo dos últimos meses, tanto que o clube tricolor cedeu o Morumbi para os palmeirenses disputarem clássico com o Santos no mês passado. Quando o acordo foi definido, emitiram até uma nota conjunta e sinalizaram apoio ao fim da torcida única nos clássicos paulistas.
A Mancha Verde, principal torcida organizada do Palmeiras, publicou uma nota nesta quarta-feira criticando a presidente do clube, Leila Pereira, por ceder o Allianz Parque ao São Paulo para a disputa das quartas de final do Paulistão. O time tricolor não pode jogar no Morumbi porque o estádio será utilizado para apresentações da banda britânica Coldplay entre os dias 10 e 18 de março.
No texto divulgado nesta quarta, a torcida classifica a decisão de deixar o rival utilizar o estádio como o maior equÃvoco da gestão de Leila e diz que a situação é "inaceitável". O comunicado usa o termo "clube inimigo" para se referir ao São Paulo e afirma que a presença de são-paulinos no entorno do Allianz pode causar problemas de segurança.
"O empréstimo do Allianz Parque a um clube inimigo desconsidera uma série de fatores: o entorno do estádio, com a presença de incontáveis sedes de torcida, lojas, bares e estabelecimentos que respiram Palmeiras; o direito de ir e vir dos associados do clube social; e mesmo a segurança dos moradores de um bairro alviverde como nenhum outro", diz um trecho da nota.
Para justificar o posicionamento, a organizada também cita uma carta aberta assinada por 34 conselheiros que se posicionaram contra o acordo com o São Paulo. O texto ainda lembra o desentendimento que houve entre os dois times sobre as datas da final do Paulistão do ano passado, quando o Palmeiras correu o risco de não poder jogar no Allianz Parque.
Na ocasião, a diretoria alviverde tentou mudar a data da partida em razão de um show do Maroon 5 que seria realizado no Allianz, mas não houve consenso com os dirigentes são-paulinos. Depois disso, conseguiu uma liberação para jogar no estádio mesmo com os preparativos para o show e a data foi mantida.
"A revolta entre os palmeirenses é consensual, mas, ao que parece, a mandatária prefere dar ouvidos ao dirigente rival que, há menos de um ano, atuou nos bastidores para tentar impedir que o Palmeiras jogasse em casa a final do Paulistão - lembram-se disso?", diz a Mancha.
"A realização desta partida lamentável no Allianz Parque constitui uma afronta à nossa história, aos nossos sÃmbolos e à nossa coletividade. E é uma página tenebrosa a desonrar a memória dos bravos palestrinos da Arrancada Heroica, que protegeram o nosso estádio do ataque inimigo", conclui.
As diretorias de Palmeiras e São Paulo têm se aproximado ao longo dos últimos meses, tanto que o clube tricolor cedeu o Morumbi para os palmeirenses disputarem clássico com o Santos no mês passado. Quando o acordo foi definido, emitiram até uma nota conjunta e sinalizaram apoio ao fim da torcida única nos clássicos paulistas.