EQUIPE HISTÓRICA
Livro com histórias do Renner, campeão gaúcho de 1954, será lançado em Porto Alegre
Edição tem autoria de Vítor Vasata e Luis Carlos Macchi, que era mascote do time na década de 1950
Última atualização: 20/11/2023 21:13
Um fenômeno no Rio Grande do Sul. O campeão gaúcho de 1954 segue vivo no imaginário de muitos amantes de futebol. Afinal, o Grêmio Esportivo Renner é um time histórico, que desbancou a dupla Gre-Nal e deu ao mundo atletas como Breno Mello, Valdir de Moraes e Ênio Andrade. Fundado em 1931 por trabalhadores da A.J. Renner & Cia, indústria têxtil de Antônio Jacob Renner que posteriormente deu origem às Lojas Renner e também às Tintas Renner, o clube vermelho e branco ganhou um livro para relembrar e celebrar a sua história.
O lançamento de G.E. Renner: O Cometa Eterno ocorrerá nesta terça-feira (21), às 18 horas, no Galeto do Mercado (DC Shopping), na Rua Frederico Mentz, 1.561, na Zona Norte de Porto Alegre. A obra, que custa 65 reais, é de autoria de Luis Carlos Macchi e Vítor Vasata.
"Foi realmente um fenômeno que aconteceu na área esportiva do Estado. Os jogadores trabalhavam na fábrica ou nas lojas. Eram operários, depois do expediente podiam treinar e jogavam no fim de semana. Quando jogavam no domingo, não precisavam trabalhar segunda de manhã", conta Macchi, que na década de 1950 era mascote do time e pôde acompanhar de perto o sucesso do time do 4º Distrito.
"Além do sucesso dentro das quatro linhas, Macchi diz que o fenômeno se estendeu para o lado cultural da cidade. "Todos tinham simpatia pelo Renner, era o clube do bairro, que fomentava desfiles, usavam estádio para realizar apresentações de corais, era o catalisador de eventos porque cabia 10 mil pessoas no estádio."
O Renner quebrou uma sequência de 14 títulos da dupla Gre-Nal. O clube teve suas operações encerradas poucos anos depois, após 14 anos na elite profissional, por conta do prejuízo financeiro e o investimento que a empresa fazia no time do bairro Navegantes.
Craque além dos campos
Personagem principal do filme Orfeu Negro (1959), vencedor do Oscar na categoria filme estrangeiro e da Palma de Ouro, em Cannes, na França, Breno Mello era o artilheiro do time na época. "Costumo dizer que é o maior talento gaúcho, jogava como poucos. Ele veio diversas vezes nestes encontros que eu promovo desde os anos 2000, aqui ele cantava, vinha com as histórias do filme", lembra Macchi. Mello também jogou no Santos de Pelé e Fluminense. No Rio surgiu o convite para atuar.
Um fenômeno no Rio Grande do Sul. O campeão gaúcho de 1954 segue vivo no imaginário de muitos amantes de futebol. Afinal, o Grêmio Esportivo Renner é um time histórico, que desbancou a dupla Gre-Nal e deu ao mundo atletas como Breno Mello, Valdir de Moraes e Ênio Andrade. Fundado em 1931 por trabalhadores da A.J. Renner & Cia, indústria têxtil de Antônio Jacob Renner que posteriormente deu origem às Lojas Renner e também às Tintas Renner, o clube vermelho e branco ganhou um livro para relembrar e celebrar a sua história.
O lançamento de G.E. Renner: O Cometa Eterno ocorrerá nesta terça-feira (21), às 18 horas, no Galeto do Mercado (DC Shopping), na Rua Frederico Mentz, 1.561, na Zona Norte de Porto Alegre. A obra, que custa 65 reais, é de autoria de Luis Carlos Macchi e Vítor Vasata.
"Foi realmente um fenômeno que aconteceu na área esportiva do Estado. Os jogadores trabalhavam na fábrica ou nas lojas. Eram operários, depois do expediente podiam treinar e jogavam no fim de semana. Quando jogavam no domingo, não precisavam trabalhar segunda de manhã", conta Macchi, que na década de 1950 era mascote do time e pôde acompanhar de perto o sucesso do time do 4º Distrito.
"Além do sucesso dentro das quatro linhas, Macchi diz que o fenômeno se estendeu para o lado cultural da cidade. "Todos tinham simpatia pelo Renner, era o clube do bairro, que fomentava desfiles, usavam estádio para realizar apresentações de corais, era o catalisador de eventos porque cabia 10 mil pessoas no estádio."
O Renner quebrou uma sequência de 14 títulos da dupla Gre-Nal. O clube teve suas operações encerradas poucos anos depois, após 14 anos na elite profissional, por conta do prejuízo financeiro e o investimento que a empresa fazia no time do bairro Navegantes.
Craque além dos campos
Personagem principal do filme Orfeu Negro (1959), vencedor do Oscar na categoria filme estrangeiro e da Palma de Ouro, em Cannes, na França, Breno Mello era o artilheiro do time na época. "Costumo dizer que é o maior talento gaúcho, jogava como poucos. Ele veio diversas vezes nestes encontros que eu promovo desde os anos 2000, aqui ele cantava, vinha com as histórias do filme", lembra Macchi. Mello também jogou no Santos de Pelé e Fluminense. No Rio surgiu o convite para atuar.
O lançamento de G.E. Renner: O Cometa Eterno ocorrerá nesta terça-feira (21), às 18 horas, no Galeto do Mercado (DC Shopping), na Rua Frederico Mentz, 1.561, na Zona Norte de Porto Alegre. A obra, que custa 65 reais, é de autoria de Luis Carlos Macchi e Vítor Vasata.
"Foi realmente um fenômeno que aconteceu na área esportiva do Estado. Os jogadores trabalhavam na fábrica ou nas lojas. Eram operários, depois do expediente podiam treinar e jogavam no fim de semana. Quando jogavam no domingo, não precisavam trabalhar segunda de manhã", conta Macchi, que na década de 1950 era mascote do time e pôde acompanhar de perto o sucesso do time do 4º Distrito.