FORA DE CAMPO

Leila Pereira, do Palmeiras, empresta avião para levar 2,5 toneladas de alimentos ao RS

Aeronave que pertence à dirigente vai transportar alimentos e produtos de necessidade básica a cidades gaúchas no sábado (11)

Publicado em: 09/05/2024 19:47
Última atualização: 09/05/2024 19:47

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, decidiu colocar seu avião à disposição para levar doações ao Rio Grande do Sul, que passa pela maior catástrofe climática de sua história. A empresária vai disponibilizar a aeronave que comprou no ano passado para uso dos atletas e comissão técnica. No sábado (11), a aeronave vai levar cerca de 2,5 toneladas de alimentos e produtos de necessidade básica para o Estado. 

Presidente do Palmeiras com o avião que comprou para transportar a delegação do time Foto: Reprodução/Instagram @leilapereira

A aeronave de sua empresa Placar Linhas Aéreas, que saiu da manutenção recentemente e não foi usada pelo elenco do Palmeiras ainda neste ano, sairá de Congonhas e provavelmente vai pousar em Canoas, já que o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, está fechado por tempo indeterminado pelos efeitos devastadores das enchentes que assolam o Estado.

Segundo o Palmeiras, todas as doações recebidas no jogo de domingo, contra o Athletico-PR, em Barueri, bem como nos postos de coleta colocados no Allianz Parque, nos centros de treinamento do clube, nas lojas Palmeiras Store e nas escolas de futebol, serão levadas a cidades gaúchas no avião que pertence a Leila Pereira.

Os atletas jogarão com um QR Code na camisa na partida desta quinta-feira, contra o Liverpool, em Montevidéu, no Uruguai, pela Libertadores. As doações por meio desse código serão destinadas à ONG “Ação da Cidadania”.

O Palmeiras também afirmou que toda a renda líquida que ganhará no duelo com o Athletico-PR será destinada às vítimas das chuvas. O clube foi um dos que pôs à disposição sua estrutura para os times gaúchos retomarem suas atividades quando for possível.

Grêmio, Inter e Juventude agradeceram a gentileza, mas negaram deixar o Estado neste momento para treinar e jogar. O trio quer que o Brasileirão seja paralisado, mas a ideia foi rejeitada pela CBF, que decidiu pelo adiamento dos jogos das três equipes por um período de 20 dias.

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